Mato Grosso

Governo digital: vamos precisar de mais máquinas e menos gente, defende governador

Na última semana, Mauro Mendes recebeu autorização da ALMT para emprestar US$ 56 milhões do BID

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Governo digital: vamos precisar de mais máquinas e menos gente, defende governador
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Para o governador Mauro Mendes (DEM), a implantação do programa “Governo Digital” vai ser um avanço para o Estado, e isso significará a necessidade de menos pessoas trabalhando como servidores públicos, e mais máquinas para auxiliar na prestação dos serviços essenciais aos cidadãos.

Mauro declara que só enxerga vantagens no empréstimo dolarizado de US$ 56 milhões que o Estado recebeu autorização da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para fazer junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

E, mesmo o dólar encerrando a última semana ao patamar de R$ 5,80, para o governador esta é uma ótima oportunidade para contratar um financiamento em moeda norte-americana, pois significará mais dinheiro no caixa do Estado, quando o valor for convertido em reais.

Com o dólar cotado em R$ 5,80, os US$ 56 milhões se fossem depositados hoje na conta do Estado, equivaleriam a mais de R$ 324,8 milhões.

“Todo dinheiro que a gente investir vai trazer resultados já no primeiro ano. Vamos recuperar combatendo a sonegação, o desperdício de papel, fazendo a digitalização dos processos, e, com isso, vamos precisar de menos gente e mais máquinas”, defende.

Mauro define que a digitalização do Estado é um caminho inevitável. “Vamos fazer dentro do governo de Mato Grosso o mesmo que os bancos fizeram 20 anos atrás. Não podemos mais ficar contratando gente e fazendo concurso público e colocando mais servidores para dentro do Governo”, assevera.

O empréstimo – que ainda tem um longo caminho pela frente até a aprovação final pelo Senado – será aplicado na fase 2 do Profisco, cuja primeira fase foi realizada entre os anos de 2008 e 2018, no Estado, ao custo de US$ 15 milhões.

Em relação ao novo empréstimo, serão 30 anos pela frente até que a dívida seja quitada, sendo que os primeiros cinco anos serão de carência. A grande vantagem, conforme já defendeu o secretário de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo, em explanação na ALMT, é que as taxas de juros corresponderão a 3,2% ao ano.

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