O governo de Mato Grosso suspendeu o expediente nos órgãos da administração direta e indireta na segunda-feira (28), em função da greve dos caminhoneiros. As aulas nas escolas estaduais também estão suspensas e devem ser repostas nas férias de julho. Desde sábado, o Estado está em situação de emergência.
Caberá ao dirigente de cada órgão suspender o expediente de unidades não essenciais e tomar medidas para manter o atendimento dos serviços que forem essenciais. Os dirigentes devem definir também como será a manutenção dos serviços administrativos durante a crise de desabastecimento. Eles devem restringir também a circulação de veículos oficiais.
No decreto 1497, o governador Pedro Taques (PSDB) diz que a suspensão, iniciada na sexta-feira (25), ainda pode ser prorrogada por mais dias, se continuar a situação de desabastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros. Ele justifica a medida sob o argumento de evitar a piora da situação de desabastecimento em Mato Grosso.
Alguns órgãos devem funcionar normalmente. É o caso dos serviços da Segurança Pública, Saúde, Sistema Penitenciário, Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).