Mato Grosso

Governo de MT irá triplicar os recursos para combate a incêndios florestais

Programa "Mais MT" prevê 31 milhões em ações de combate e controle de queimadas e incêndios florestais

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Governo de MT irá triplicar os recursos para combate a incêndios florestais
(Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

O governo de Mato Grosso planeja triplicar o investimento no combate a queimadas e incêndios florestais nos próximos dois anos. O recurso previsto no programa “Mais MT” é de R$ 31 milhões até 2022. 

Esse valor é mais de três vezes o que foi gasto neste ano por três órgãos de fiscalização ambiental e combate ao fogo, quando os incêndios no Pantanal bateram recorde histórico.

Conforme a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), esses dois grupos dentro da Pasta gastaram R$ 7,8 milhões nos trabalhos de combate ao fogo em 2020. 

A Sema CEGF teve caixa de R$ 3,8 milhões e a Sema Cuco/Arpa aplicou R$ 4 milhões. Outros R$ 1,3 milhão foram gastos em conjunto pelo Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública (Sesp). 

Os  R$ 31 milhões devem ser aplicados em “ações de combate às queimadas ilegais,  conservação ambiental, divulgação dos ativos ambientais, plano estruturado de comunicação ambiental”.  

Conforme o secretário-executivo da Sema, Alex Sandro Marega, as ações previstas para iniciarem em março de 2021 vão ser focadas na 4ª fase do plano de prevenção e controle do desmatamento e incêndios florestais que serão executadas pelo Comitês Estadual de Gestão do Fogo e Corpo de Bombeiros. 

“O objetivo também é integrar mais agências dos governos federal, estadual e municipais para participarem mais ativamente do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e incentivar o envolvimento de setor público, privado, sociedade civil organizada e população”, pontuou. 

No item “MT Diferente” também estão previstos R$ 4,2 milhões para estudos e aprovação de projetos de zoneamento socioeconômico e ecológico. 

Em 2019 e 2020 Mato Grosso entrou em foco dos ambientalistas nacionais internacionais por causa de incêndio em áreas de mata nativa, algumas delas componentes das áreas de preservação. 

No ano passado, a repercussão de queimadas na floresta amazônica foi mundial, com tentativas de intervenção da França e da Alemanha. Nos últimos meses, o recorde de queimadas no Pantanal ganhou o noticiário nacional e internacional. 

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