O governador Mauro Mendes disse que quitou a dívida com a Caixa Econômica Federal (CEF) aberta para a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilho) em Cuiabá e Várzea Grande.
O Estado devia cerca de R$ 560 milhões em empréstimos negociados em 2012.
A quitação era um dos critérios para que fosse lançado o edital do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, da sigla em inglês), no dia 13 deste mês.
“Já botei um ponto final [na polêmica do impasse sobre o VLT]. Já até pagamos a Caixa Econômica. Não devemos mais nada a eles. A licitação já está publicada, qualquer coisa que digam diferente disso é besteira, factoide”, disse.
A negociação da dívida com a CEF fora anunciada pelo governo estadual no fim de novembro, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou que o banco e o Ministério de Desenvolvimento Regional barrassem o avanço do trâmite para trocar de modais.
O valor em aberto era de R$ 560 milhões do R$ 1 bilhão que o Estado tomou emprestado para a implantação do VLT em duas vertentes – aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao bairro CPA, em Cuiabá; e do bairro Tijucal à avenida Prainha.
A troca pelo BRT foi anunciada pelo governo há um ano. Desde então, tem ocorrido disputa judicial, principalmente, com oposição do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, além de cumprimento das etapas para o início da obra.