Ernesto Araújo, futuro chanceler no Governo Bolsonaro, anunciou a criação de um departamento para cuidar exclusivamente do agronegócio dentro do Ministério de Relações Exteriores. Via Twitter, ele destacou a necessidade de defender o produtor rural brasileiro, no foros internacionais, “da pecha completamente falsa de ser agressor do meio ambiente”.
Nas publicações, Araújo afirma que os ruralistas apoiaram de forma maciça o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) e que pretende interferir em negociações comerciais em andamentos em benefício da agricultura.
“O Brasil não deixará de exportar frango e soja, carne e açúcar, mas passará a exportar também esperança e liberdade. O fato de ser uma potência agrícola não nos proíbe de ter ideais e de lutar por eles”, escreveu.
O futuro chanceler também anunciou a criação do Departamento do Agronegócio dentro do Itamaraty que, segundo ele, irá trabalhar junto com o Ministério da Agricultura na conquista de novos mercados internacionais.
“Daremos ao agro a atenção que no MRE ele nunca teve. Algumas negociações comerciais em curso são ruins para a agricultura. Vamos reorientá-las em benefício dos produtores brasileiros”, afirmou.
Ele criticou ainda os governos anteriores. “Nos governos petistas, o Itamaraty foi a casa do MST. Agora estará à disposição do produtor”.
12/A pujança agrícola será parte do projeto de engrandecimento do Brasil. Ao mesmo tempo, a projeção de um Brasil confiante, grande e forte servirá ainda mais aos interesses da agricultura.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 21 de dezembro de 2018