Cidades

Governador de MT diz que não exigirá comprovante de vacina de alunos

Mauro Mendes diz que a maioria das famílias "levam a vida normalmente" e vai manter as aulas presenciais

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Governador de MT diz que não exigirá comprovante de vacina de alunos
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O governador Mauro Mendes (DEM) disse nessa terça-feira (18) que não vai exigir comprovante de vacinação para liberar a entrada de alunos nas escolas. Ele afirmou que vai apresentar informações da aplicação de vacinas na população e dos efeitos delas na evolução da pandemia. 

A amostra seria uma forma de tentar convencer os alunos que as vacinas são seguras e podem evitar casos graves e a morte pelo novo coronavírus. 

“Pelo que foi me explicado isso [exigência de comprovante a alunos] só pode por força de lei federal. O que eu vou fazer como governador é mostrar dados e informações verdadeiras do que tem disponível em Mato Grosso, no Brasil e no mundo sobre a vacinação”, afirmou. 

O ano letivo 2022 está programado para iniciar no dia 7 de fevereiro. Na semana passada, o governador disse que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai manter a programação de aulas totalmente presenciais, mesmo com alta no contágio pela variante ômicron e a gripe H3N2. 

Segundo ele, existem cobranças para que o ano letivo inicie no modelo híbrido (presencial e remoto), por causa a situação da pandemia e do surto da gripe, porém seriam “casos atípicos”. 

“A gente toma decisão pela maioria, vai ter sempre gente cobrando que não quer ir para sala de aula, que quer ir de avião e um monte de coisa. São opiniões divergentes e atípicas, mas a maioria está levando vida normal”, disse. 

Carnaval 

O governador voltou a afirmar ontem que não vai baixar um decreto com medidas restritivas para os municípios sobre os bailes de Carnaval. Ele disse que a recomendação do governo é para evitar as aglomerações, mas cada município deve adotar medidas adequadas de acordo com o quadro local de pandemia. 

“A minha opinião é de que o Carnaval deva ser cancelado. Ficou comprovado no final do ano, que em função de muitas festas, no Brasil houve uma explosão, um surto de contaminação”, disse. 

Neste ano, os dias de comemoração do Carnaval vão cair entre a última semana de fevereiro e a primeira de março.

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