Para aumentar a fiscalização e dar celeridade às investigações de pessoas com foro privilegiado, o governador Mauro Mendes (DEM) assinou nesta segunda-feira (15) um termo de cooperação com o Ministério Público Estadual (MPE) que disponibiliza um delegado para ficar integralmente no Núcleo de Ações Originária (NACO). A ideia é que isso possa melhorar a fiscalização.
“Estamos assinando um ato para que possamos ajudar o Ministério Público nas investigações de pessoas com foro privilegiado. Estamos contribuindo com a formação deste organismo que é importante e acreditamos que as investigações precisam ser o mais céleres possível. Para que se tenha um efeito pedagógico e evitar que ocorra dano ao erário”, disse o governador.
O chefe do Ministério Público em Mato Grosso, José Antonio Borges, destacou a necessidade de dar celeridade às investigações e lembrou que o foro tem data de vencimento, já que ele dura só enquanto a pessoa estiver no cargo, daí a necessidade de investigação célere. Segundo ele, um dos focos do MPE em sua gestão é de justamente combater à corrupção.
“Nós não queremos que os processos fiquem no Naco por dois ou quatro anos e que depois sejam redistribuídos para as varas comuns onde possam eventualmente ter ocorrido. Isso ter um efeito preventivo, já que durante as investigações será cessado aquele dano ao erário público e isso vai fortalecer as ações do Naco com os Gaecos regionais que estamos implantando no interior”, disse o chefe do MPE que se disse feliz no começo do seu mandato e também o do governador Mauro Mendes já estarem atuando em conjunto em defesa do patrimônio público.
O promotor Domingos Sávio revelou ainda que houve uma boa vontade do governo em colaborar com o MP, considera que isso é um bom indicativo porque quem quer fazer parceria desse tipo é porque deseja fazer uma boa gestão, com transparência e justiça. “Eu fico muito feliz de ver essa postura do governador Mauro Mendes, espero que com esse tipo de parceria e com outras essa aproximação se torne uma rotina no período do mandato”, disse.