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Gêmea nascida com má-formação precisa de ajuda para tratamento

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Gêmea nascida com má-formação precisa de ajuda para tratamento

Transformação é a palavra que Rayane de Oliveira, 21 anos, usa para descrever a sua primeira gravidez. Ao tornar-se mãe de gêmeas, ela teve de viver momentos de aflição que duraram 4 meses, período em que uma das filhas teve de ficar internada em uma UTI neonatal no Hospital Geral de Cuiabá.

A pequena Sarah Liliane, hoje com um ano e dois meses, nasceu com diversas má-formações na bexiga, no útero e na vagina. A internação após o nascimento foi só a primeira de uma série em razão dos procedimentos médicos e cirúrgicos a que a pequena tem sido submetida desde então.

“Ela nasceu sem o cóccix e sem as duas últimas vértebras que não se formaram e aí não formou o canal do ânus e nem da vagina e ela tem ligação da uretra com os úteros, e ela tem dois úteros. Usa bolsa de colostomia porque tem um pedacinho da bexiga para fora”, diz a mãe em um tom de diagnóstico.

O marido de Rayane, Rogério Gusmar, está desempregado e a família precisa de ajuda para poder custear o tratamento. Mesmo com o auxílio do sogro, que recentemente realizou uma rifa par ajudar a família, os pais de Sarah não têm conseguido manter os custos.

“O SUS oferece 15 bolsas de colostomia por mês, mas a Sarah usa sempre duas por dia. Raramente eu consigo ficar o mês inteiro sem usar tudo e uma bolsa custa R$ 40”, explica Rayane. Além da bolsa, a bebê precisa tomar um leite especial (Aptamil 3). Para usar a bolsa sem ferir a pele a bebê também tem que usar um spray chamado “Cavilon”.

Cirurgias

Para corrigir as más formações genéticas os médicos já submeteram Saarah a três cirurgias. A primeira no nascimento, foi a mais dolorosa para a mãe. “Eu não acompanhei”, lamenta Rayane.  Mais tarde, ela foi novamente operada no Hospital Geral e, por fim, no Jardim Cuiabá.

“Nós tentamos uma liminar na Justiça, que demorou para sair. Esperamos mais de cinco meses e não veio a decisão. Quando veio, nós já tínhamos pagado pela cirurgia no Jardim Cuiabá. Então acho que vamos usar esta liminar que saiu para a próxima operação dela”, diz a mãe.

Quem deseja ajudar a família de Sarah pode entrar em contato pelo número: (65) 99237-6523

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