O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, disse que o preço dos combustíveis precisa ser controlado pela Petrobrás para que pese menos no bolso dos brasileiros.
Ele afirmou que a estatal tem atualizado o preço em mão única, reajustando para acima quando a cotação aumenta no mercado internacional e mantendo o mesmo patamar quando a cotação cai.
“Na semana passada o barril chegou a US$ 120, US$ 130. Subiu 25% [o preço nas refinarias atualizados pela Petrobrás]. Agora já abaixou para US$ 100. A Petrobras vai repassar a redução que houve? Quando sobe, eleva. Quando abaixa a cotação, não cai o preço na bomba?”, disse.
Gallo defendeu a implantação de modelo semelhante ao que vem sendo estudo nos países europeus por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os governos indicaram na semana passada que irão bancar parte dos combustíveis para evitar que as altas do barril cheguem diretamente ao bolso dos consumidores.
“[O governo federal] tem que fazer transferência via orçamento, subsidiar para que não cause um impacto mais forte naqueles que são mais vulneráveis, como é o caso do setor de transporte, em especial dos caminhoneiros autônomos”, comentou.
O secretário ressaltou o faturamento de R$ 50 bilhões que o governo federal como dividendo dos lucros da Petrobrás em 2021, sendo o principal acionista. O lucro total da estatal foi de R$ 130 bilhões.