Política

Galli diz que PSL só tem ele de pré-candidato a prefeito de Cuiabá

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Galli diz que PSL só tem ele de pré-candidato a prefeito de Cuiabá
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Faltando pouco mais de um ano para o processo eleitoral de 2020, o assessor especial da Presidência, Victório Galli (PSL), disse que a legenda do presidente Jair Bolsonaro só tem ele como candidato a prefeito de Cuiabá. No entanto, Galli sofre resistência no partido já que a senadora Juíza Selma Arruda defende a escolha de outro nome. Segundo ela, as posições conservadoras de Galli poderiam atrapalhar a sigla.

Galli por sua vez reforça que é o único candidato, mas não deverá se aventurar na campanha eleitoral do próximo ano. Segundo ele, só brigará pela vaga caso tenha dois dígitos nas pesquisas eleitorais. Durante o programa Jornal da Capital desta segunda-feira (20), Galli confidenciou que ter dois dígitos nas pesquisas também foi a base para a decisão de Jair Bolsonaro de ser candidato em 2018 a presidente da República.

O ex-deputado federal também disse que a ordem do presidente é de que o PSL tenha candidato em todas as capitais brasileiras e que não será diferente em Cuiabá. Contou que internamente o partido já tem estudado um plano de governo que será defendido pelo candidato da sigla na Capital. “O PSL não tem outro nome, o nome é o meu”, destacou o ex-parlamentar

Dentro do partido Galli já conta com o apoio do deputado estadual Silvio Fávero (PSL), na semana passada o parlamentar destacou que Galli teve mais de 50 mil votos nas eleições de 2018. Para ele, conseguir esse número de votos para uma eleição que foi diferenciada “não é pra qualquer um”, destacou.

Nesta segunda, Selma deu uma nova entrevista na Câmara Municipal de Cuiabá, mas desconversou sobre o apoio da legenda à candidatura de Galli ao cargo hoje ocupado pelo prefeito Emanuel Pinheiro.

Líder do partido na Câmara de Vereadores, o vereador Wilson Kero-Kero destacou que desde 2018 o partido de Bolsonaro assumiu uma postura de independência em relação ao governo de Pinheiro. Destaca que vota favorável somente ao que acha que será benéfico para a cidade. O vereador foi um dos que votaram a favor da abertura de uma comissão processante contra Pinheiro em abril deste ano.

Organização do partido e governo

Galli disse que deixou a organização do partido para o deputado federal, Nelson Barbudo, que assumiu o comando da legenda depois das eleições de 2018.

Questionado sobre a crise política do governo Bolsonaro [militares x Olavo de Carvalho], Galli disse que é natural que ocorra atritos no início da gestão e destacou que ainda é cedo para ‘arrumar a casa’ depois de anos de administração do Partido dos Trabalhadores (PT). Destacou que a legenda petista está entranhada na máquina pública e que em muitos casos não dá para trocar os atores, já que ocupam cargos efetivos na administração.  

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