Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, 50 milhões dos brasileiros vivem na linha de pobreza, e que a Região Nordeste possui o maior índice com 43,5% da população. O critério adotado pelo Banco Mundial é de indivíduos que têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 ou US$ 5,5 por dia.

Se levarmos em consideração crianças de 0 a 14 anos de idade, a pesquisa revela que 42% das crianças se enquadram nessa situação, o que demonstra que o nosso país é extremamente desigual, e isso ocorre em todos os níveis.

Éder Jofre, o Galinho de Ouro, também teve uma infância pobre nos anos 40 no Peruche e que abriu mão do sonho de ser arquiteto para seguir a tradição da família de pugilistas. Ele conquistou seu primeiro cinturão de ouro no peso galo aos 24 anos, em 1960, em Los Angeles, Estados Unidos.

Sílvio Santos, filho de dois imigrantes judeus nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, também em uma família sem condições financeiras. Durante as eleições de 1946, Silvio, então com 14 anos, viu um homem que vendia capinhas de plástico para guardar títulos de eleitor nas ruas do Rio de Janeiro, e teve seu primeiro gesto como empreendedor ao decidir fazer o mesmo, ou seja, camelô, passado os anos, quem é ele hoje? Um bilionário.

Estamos recheados de histórias de brasileiros que apesar de terem tido uma situação de pobreza na infância, conseguiram obter resultados positivos, isto é, cresceram e desenvolveram na vida.

Uma palavra “da moda” utilizada recentemente é a disrupção, empregada principalmente na área de tecnologia, conceituada como um fenômeno por intermédio do qual empresas se estabelecem no mercado oferecendo novas alternativas de produtos ou serviços. É uma inovação mais barata, que se utiliza de tecnologias para oferecer, de forma otimizada, serviços e produtos já comuns no mercado.

Segundo o dicionário eletrônico “Dicio”, o termo Disrupção, significa: “Ato de romper, de interromper o curso natural de; ruptura, rompimento, fratura: disrupção de um processo”.

Ninguém escolhe em qual família quer nascer, correto? Creio que se pudéssemos optar, não escolheríamos nascer em ambientes negativos, mas sim, em famílias estruturadas, equilibradas e de conjuntura positiva.

A boa notícia que tenho para você é: estudar, trabalhar, planejar, organizar, ajudar o próximo, sair do vitimismo, extirpar a Síndrome de Gabriela e sobretudo buscar o sucesso, certamente Deus nos ajudará, pois, na Bíblia, em Isaías 41:13, ele prometeu: “(…) te tomarei pela tua mão direita, dizendo-te: Não temas; eu te ajudarei”.

Assim, se você se encontra nessa situação, chegou o momento de mudar e fazer uma disrupção na sua vida! Eder Jofre, Sílvio Santos, dentre outros brasileiros não se acovardaram e foram buscar o sucesso. Portanto, se você quiser obter resultados diferentes, faça diferente, e os resultados certamente virão, e para refletirmos, finalizo com as sábias palavras de Albert Einstein: “Loucura é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

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Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador.
http://www.francisney.com.br

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