Sete pessoas foram presas em operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quarta-feira (7), em Cuiabá. As prisões ocorreram em decorrência da Operação Apate, que investiga fraudes em contratos do DPVAT.
Conforme as investigações, uma organização criminosa fraudava documentos para receber pagamento da Seguradora Líder em cobertura de acidentes de trânsito. A quantia de dinheiro supostamente desviado ainda não foi revelada pelo Gaeco.
A organização teria se especializado em falsificações de documentos públicos de certidões de nascimento, casamento e óbito, de laudos de exames necroscópicos, boletins de ocorrência e outros documentos que instruíam os requerimentos indenizatórios.
Um ex-policial militar é apontado como líder do esquema. Ele teria uma vasta ficha de antecedentes criminais. Outros integrantes da organização criminosa já são condenados criminais e alguns deles com vários procedimentos investigatórios por crimes de estelionato.
Hoje, 34 mandados de prisão e rastreamento (uso de tornozeleira eletrônica), emitidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foram cumpridos em diversos locais em Cuiabá. Sete pessoas tiveram prisão preventiva decretada.
Foram expedidos também mandados judiciais para bloqueio de contas dos investigados, sequestro judicial de imóveis e veículos utilizados pelos investigados.
Ainda conforme o Gaeco, durante a investigação foram identificados mais de 30 crimes de falsificações de documentos públicos e estelionatos, praticados pela organização criminosa somente em Cuiabá. Esse número pode ser maior.