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Gaeco acusa 64 pessoas de fazerem parte do Comando Vermelho

No total, 11 denúncias foram oferecidas à Justiça. Elas identificam líderes, tesoureiros e gerentes da facção criminosa

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Gaeco acusa 64 pessoas de fazerem parte do Comando Vermelho
(Foto: Reprodução / MP-MT)

Um grupo de 64 pessoas foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP) à Justiça. A acusação é integrar a facção criminosa conhecida como “Comando Vermelho”. Entre as ações praticadas pelo grupo está principalmente o de tráfico de drogas em Rondonópolis (218 km de Cuiabá).

Os acusados, segundo a denúncia, exerciam função específica no grupo criminoso. Entres elas, tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, crimes contra o patrimônio e até homicídios.

Na denúncia, o Ministério Público identificou líderes, “tesoureiros” e “gerentes” da organização.

As 64 pessoas fazem parte um grupo ainda maior, de 67 que tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça ainda em dezembro, quando foi deflagrada a operação Reditus, pela Polícia Civil.

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Na época, 57 prisões foram efetuadas, sendo a maioria delas (45) em Rondonópolis. Também houve apreensão de bens e dinheiro – cerca de R$ 300 mil, sendo R$ 12 mil em espécie – e o fechamento de dois estabelecimentos comerciais que serviam, na verdade, para lavar dinheiro obtido com o tráfico.

No total, o MP apresentou 11 denúncias diferentes. Todas fruto do trabalho do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

Redução da criminalidade

Um balanço da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) apontou uma redução nos crimes de homicídio em Cuiabá no primeiro mês de 2020. Ao todo, a queda foi de 25%.

Os crimes de roubo e furto também tiveram queda na região metropolitana da Capital. De acordo com o governo, em janeiro foram registrados 412 roubos em Cuiabá. O número é 12% menor que o mesmo período do ano passado, quando 458 casos foram notificados.

A tendência de queda também é seguida em outros crimes, como latrocínio – roubo seguido de morte – e furto.

Para o delegado André Renato Gonçalves, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o trabalho incisivo para a conclusão de inquéritos contribuiu para a melhoria da segurança.

“Intensificamos o trabalho há três anos, focando nas investigações de local de crime e de seguimento, e concluindo as averiguações, conseguimos representar pelas prisões, fazendo com que a sociedade, sobretudo dos bairros mais afastados, se sinta mais segura”.

(Com Assessoria)

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