A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) publicou uma carta nesta quinta-feira (05) defendendo a aprovação do Projeto de Lei 200/1989, que trata da autonomia do Banco Central (BC).
No documento, os ruralistas alegam que a medida será importante para o setor, pois contam também como instrumentos componentes da sua autonomia a poupança imobiliária, a rural, a Letra Financeira e Imobiliária Garantida, que segundo os ruralistas são dispositivos essenciais de amparo e fortalecimento da atividade econômica rural.
A projeto que tramita na Câmara dos Deputados fixa em quatro anos o mandato para os dirigentes do BC, com a possibilidade de recondução pelo presidente da República.
Pela proposta, a autonomia do Banco diminuiria a pressão sobre os juros e a autoridade monetária poderá contribuir para o crescimento do país controlando a inflação.
Antes do Carnaval, o presidente do BC, Roberto Campos participou de reunião na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na ocasião, ele defendeu a autonomia dos bancos centrais, alegando que as chances de um país ter uma inflação baixa, sem prejuízos a atividade econômica é de 50%.
Campos alegou que existe um consenso entre pesquisadores sobre a relação entre autonomia e inflação baixa. “O processo reduz a instabilidade econômica em períodos de transição de governo, permite juros menores e maior estabilidade monetária e financeira, além de estar alinhada às melhores práticas internacionais,” destacou.
A proposta aguarda análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, cuja tarefa é formular e executar a política monetária, manter a inflação dentro da meta e servir como depositário das reservas internacionais do país.
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