A Justiça de Mato Grosso bloqueou R$ 545,338 mil em bens de 10 suspeitos de desviar dinheiro de convênios com a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas. Eles usavam na Faespe(Fundação de Apoio ao Ensino Superior do Estado) no esquema, que consistia em firmar contratos com empresas fantasmas, não executar os serviços e receber por meio de comprovações e notas fiscais sem idoneidade.
A decisão da juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, foi dada no dias 25 de janeiro nos autos de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE). As investigações a respeito do esquema de fraudes iniciou na esfera penal com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que deflagrou a Operação Convescote em junho de 2017.
No rol de acusados estão servidores públicos da Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado, empresários, um Policial Militar e um contador.
Confira a quantia bloqueada de cada um dos acusados:
- Marcos José da Silva; Jocilene Rodrigues Assunção; Luiz Benvenutti Castelo Branco de Oliveira; Marcos Antonio de Souza; Elizabeth Aparecida Ugolini até o montante de R$ 277.594,23 (duzentos e setenta e sete mil, quinhentos e noventa e quatro reais e vinte e três centavos);
- Lazaro Romualdo Gonçalves de Amorim até o montante de R$49.400,00 (quarenta e nove mil e quatrocentos reais);
- Marcelo Catalano Correa, até o montante de R$38.884,23 (trinta e oito mil, oitocentos e oitenta e quatro reais e vinte e três centavos).
- Nerci Adriano Denardi, até o montante de R$11.850,00 (onze mil, oitocentos e cinquenta reais);
- Odenil Rodrigues de Almeida, até o montante de R$11.950,00 (onze mil novecentos e cinquenta reais);
- Sued Luz, até o montante de R$155.660,00 (cento e cinquenta e cinco mil, seiscentos e sessenta reais).