Foi mesmo um terremoto de 3.2 em Santa Catarina?

O assunto do momento no Brasil são os terremotos. Depois de uma onda de tremores que assolou cidades em nosso país, por reflexos do tremor de 6.8 na Bolívia, hoje tivemos um evento isolado em Santa Catarina. Em uma nota do G1, vi que em Blumenau chegaram a esvaziar um prédio. A pergunta do milhão é: será que esse evento foi mesmo um 3.6 de magnitude?

Depois de inúmeras viagens pelo mundo defendendo a teoria das migrações sísmicas a longas distâncias, aprendi muito sobre os tremores, e de como eles afetam direta ou indiretamente a população, bem como seu poder destrutivo dadas suas distintas magnitudes. Uma das coisas que me chamou a atenção foi o fato de um evento classificado como um 3.6 ter causado tanto alarde em uma extensão tão grande.

A  Defesa Civil estadual foi acionada por moradores das regiões Norte, Sul e Leste da Ilha, na capital, em Santo Amaro da Imperatriz, Tijucas e São João Batista, que ficam na Grande Florianópolis, e em outras cidades do litoral catarinense e do Vale do Itajaí.

O que deixa ainda mais duvida é o fato da EMSC ter classificado a magnitude em 3.2. Um evento com essa magnitude não seria suficiente para causar pânico em lugar algum, já que equivale a um caminhão passando na rua ao lado da sua casa.

Eu resolvi colocar alguns exemplos gravados no Chile, para que cada um tire suas próprias conclusões. As redes sociais e câmeras por todas as partes podem nos dar uma ideia de que os tremores que estamos sentindo no Brasil podem ser de magnitudes mais fortes do que pensamos.

Deixei links de tremores gravados no Chile para que as pessoas que sentiram possam identificar o que realmente sentiram.

E se é tão comum assim, porque só nos ultimos meses temos tido tanta gente assustada no Brasil? Eu tenho minhas duvidas. Se afinal não posso responder sobre os terremotos cientificamente, pelo menos posso perguntar.

Deixo alguns links de tremores de menor intensidade para que possam entender o que eu estou falando.