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Focos de calor diminuem em Mato Grosso, mas estado é campeão absoluto de ranking

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Focos de calor diminuem em Mato Grosso, mas estado é campeão absoluto de ranking
Foto: Divulgação

Levantamento divulgado pelo Batalhão de Emergências Ambientais, do Corpo de Bombeiros, mostrou que Mato Grosso ainda é o número um no ranking que registra focos de calor dentro da Amazônia Legal. O estado é seguido pelo Tocantins, que apresenta menos da metade do número de focos. Amapá é o estado da Amazônia Legal que registrou menos casos.

Conforme os dados do Corpo de Bombeiros, foram mais de 6,9 mil focos de calor registrados entre os dias 1º de Janeiro e 12 de agosto, em Mato Grosso. Os focos, que são considerados “qualquer temperatura registrada acima de 47ºC”, não sendo, necessariamente, um incêndio, são monitorados pelo Centro de Pesquisa do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

No ranking que avalia os focos dentro da Amazônia Legal, Mato Grosso é seguido por Tocantins, que registrou 3.648 casos, Maranhão, com 3.343, Pará, que registrou 2.876 focos, Amazonas, com 2.474, Roraima, com 1.978, Rondônia, com 1.596, Acre, com 635, e Amapá, que registrou apenas 29 focos de calor.

Em comparativo com 2017, o primeiro semestre de 2018 apresentou uma redução de aproximadamente 11% nos focos de calor. O movimento de decréscimo é seguido também quando se analisa a Amazônia Legal como um todo e o próprio Brasil, que apresentaram, respectivamente, declínio de 22,91% e 18,99% dos casos.

Quando se avalia a taxa de focos por quilômetros, porém, Mato Grosso ocupa a 4ª posição, enquanto Tocantins fica em 1º no ranking.

Dos mais de 6,9 mil casos, 5.243 casos, que representam 75% dos focos totais, foram registrados em propriedades privadas. Outros 1.212 (pouco mais de 17%) aconteceram em terras indígenas. Também foram registrados focos em Unidades de Preservação Permanente (UPP) em áreas de assentamento.

Período proibitivo
O levantamento também avalia o número de focos de calor no período proibitivo de queimadas, que teve início no dia 15 de julho. Em 2017, o número de casos foi de 2.299, enquanto em 2018 foi de 1.631. O decréscimo registrado foi de 40%.

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