Cuiabá

Fim da quarentena? Emanuel Pinheiro diz que é preciso parar de “judicializar” a pandemia

Prazo de prorrogação da quarentena obrigatória vence hoje e o prefeito voltou a dizer que a medida não ajudou em nada

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Fim da quarentena? Emanuel Pinheiro diz que é preciso parar de “judicializar” a pandemia
(Foto: Luiz Alves)

A quarentena obrigatória em Cuiabá se encerra à meia-noite – se não for novamente prorrogada pelo Poder Judiciário – e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) já iniciou o dia repetindo que as decisões do juiz José Leite Lindote, não apenas “não resolveram o problema da pandemia”, como ainda fizeram o ritmo da cidade aumentar. 

Em entrevista na manhã desta quinta-feira (23), o prefeito afirmou que teve mais dificuldades para conter a circulação de pessoas e, consequentemente, reduzir o número de infectados pelo novo coronavírus. 

Segundo ele, a autorização para que 57 atividades classificadas como essenciais voltassem ao horário normal de trabalho, na realidade, relaxou as medidas de prevenção. 

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“Todos os trabalhos que desenvolvemos, mesmo antes de se falar em pandemia aqui em Cuiabá, foram desprezados. Acharam que com uma canetada iam resolver o problema, não resolveu. A cidade está bombando [com fluxo de pessoas]”, disse ao programa Chamada Geral. 

Ao todo, o juiz da Vara de Saúde Pública, José Luiz Leite Lindote, já determinou 30 dias de quarentena obrigatória em Cuiabá. Foram 15 dias iniciais, com duas prorrogações de uma semana cada.

Pinheiro disse que não sabe se haverá nova extensão de prazo, mas criticou a “judicialização da crise sanitária”.  

“Já está passando da hora de sentar à mesa para apresentar as ideias do Ministério Público e da Justiça para os gestores, mas junto com as equipes técnicas de cada município”, ele defendeu. 

Nesta quarta-feira (22), a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), antecipou que também vai pedir ao juiz uma flexibilização das regras de isolamento social.

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