Em seis décadas de carreira e mais de vinte discos gravados, Dorival Caymmi compôs músicas sobre hábitos, costumes e tradições do povo baiano. Seu estilo próprio de cantar, fortemente influenciado pela musicalidade negra, deixou saudade quando o poeta partiu – mas não calou. Coube a seu filho Danilo Caymmi perpetuar canções e histórias, no espetáculo dramático-musical idealizado em memória aos dez anos de sua morte.
“Viva Caymmi” chega a Cuiabá no dia 9 de novembro, sexta-feira, às 21h, no Teatro Zulmira Canavarros. A montagem, que faz parte do Festival Teatro em Movimento, leva 21 canções do músico baiano para o palco e conta as suas histórias, com base estruturada num storytelling – narrativa de especialidade do ator e produtor Nilson Raman.
Os ingressos já estão à venda online, na Casa de Festa dos shoppings Goiabeiras e Pantanal e na loja Mexe O Doce, do Shopping Popular. A entrada custa R$ 100 ou R$ 50 o ingresso solidário, mediante entrega de um livro paradidático literário.
No repertório, o público pode esperar clássicos do poeta popular como ‘Promessa de Pescador’, ‘A Jangada Voltou Só’, ‘O Vento’, ‘A Lenda do Abaeté’, ‘Saudade de Itapoã’, ‘Pescaria’, ‘O Mar’, ‘O que é que a Baiana Tem’, ‘O Samba da Minha Terra’, ‘Acontece Que Eu Sou Baiano’, ‘Nem Eu’, e ‘Maracangalha’.
O espetáculo é idealizado por Danilo Caymmi, em parceria com o diretor musical Flávio Mendes e o ator Nilson Raman. A pesquisa de texto e direção musical são do músico Flávio Mendes.
Danilo Caymmi
Caçula de Dorival Caymmi e da cantora mineira Stella Maris, Danilo Caymmi, hoje com 70 anos, começou a estudar flauta aos 15 anos, época em que também aprendeu a tocar violão com o irmão Dori. Cantor, compositor, flautista e arranjador, integrou a Banda Nova, de Tom Jobim, em turnês nacionais e internacionais, participando da maioria dos arranjos.