O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, criticou os discursos de radicalização paras as manifestações programadas para o dia 7 de setembro pelo país. O empresário disse que deve haver harmonia entre os Poderes e os lados mais radicais prejudicam a formalização de consenso.
“Ao nosso ver, medidas que radicalizam posições e afastem mais os Poderes do diálogo, eles contribuem para o agravamento quadro. A manifestação do dia 7 de setembro deve ser legítima, patriota e respeitosa, sem agredir instituições. A própria Federação das Indústrias, ela é uma instituição e não faria sentido agredir outras instituições”, disse em entrevista à TV Vila Real.
Conforme Gustavo Oliveira, a radicalização de lados ocorre em detrimento de outras situações que precisam ser resolvidas no Brasil, como o custo alto da energia elétrica, o preço dos combustíveis e dos alimentos.
“Quem está abastecendo o carro com preço disparado do petróleo não está rindo, quem precisa produzir e trabalhar não está rindo. A gente precisa deixar claro que o país precisa de paz e construir agendas positivas. Me parece que os brasileiros não estão compreendendo a gravidade do problema que a população está enfrentando”, afirmou.
No feriado da Independência deverão ocorrer várias manifestações pelo país, tanto de apoiadores quanto de opositores ao presidente Jair Bolsonaro. A participação da população tem sido convocada principalmente pelas pessoas que defendem as ideias do presidente, que tem sofrido no Congresso, como as tentativas de implantar o voto impresso e o impeachment de ministros do Poder Judiciário.