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Festa senegalesa em homenagem a pacifista terá comidas típicas e 12 horas de duração

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Festa senegalesa em homenagem a pacifista terá comidas típicas e 12 horas de duração
Se no Brasil todos amam o arroz com feijão, no Senegal o thieboudienne é a bola da vez

A comunidade senegalesa que vive em Cuiabá convida o público para conhecer uma das mais tradicionais festas da sua cultura, realizada há mais de um século para celebrar um ícone religioso muito respeitado pelos africanos, Cheikh Ahmadou Bamba. Chamado O Grande Evento Magal, durará 12 horas, começando no café da manhã e terminando no fim da noite do dia 28 de outubro. Vai ser no Restaurante Maná, no centro da capital.

Comidas e bebidas típicas serão servidas gratuitamente. Um dos atrativos é o tradicional thiboudienne, que é verdadeira paixão no Senegal, tal qual o arroz e feijão não pode faltar à mesa dos brasileiros. O arroz do prato senegales é preparado com água temperada pelo sabor dos legumes cozidos: cenoura, mandioca, berinjela e até pimenta. Nas casas do Senegal, o thiboudienne costuma ser servido em um prato comum e todos comem juntos e com as mãos, como realça o site Afreaka.

De acordo com o presidente da Associação de Senegaleses de Mato Grosso, Uzake, a festa que começa às 8h e termina às 22h é realizada não só para manter a cultura ancestral de seu povo, como especialmente, para reverenciar, Cheikh Ahmadou Bamba, um líder muito respeitado pelos africanos. Um bate-papo sobre imigração e apresentação musical de grupo senegalês arrematam a programação.

Imagem de celebração realizada no Rio Grande do Sul (Foto Roberta Salinet / RBS TV)

Segundo Uzake, Ahmadou é considerado até os dias de hoje, símbolo da luta pacífica contra a colonização francesa em seu país, pois segundo o senegalês radicado em Cuiabá, o líder religioso usou a poesia para falar sobre o islã. Os senegaleses o respeitam como um mensageiro de Deus. Para eles, foi a coragem de Ahmadou que manteve o islamismo no Senegal e foi sua coragem que concedeu liberdade aos senegaleses.

“É uma festa em que falamos sobre Deus, oramos, nos confraternizamos. Só servimos pratos típicos – como o thiëbu jënn – e sucos e refrigerantes, pois álcool é proibido. Também não comemos carne de porco. A festa é aberta a todos, e tudo vai ser gratuito”, explica.

 

O Restaurante Maná fica na rua Ricardo Franco, 280, bairro Centro. Telefone: Mais informações: (65) 98114-4056 / (65) 98150-6534

 

 

 

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