Professor universitário, Feliciano Azuaga (Novo), 40 anos, é o candidato com o menor patrimônio declarado à Justiça Eleitoral nas eleições suplementares ao Senado em Mato Grosso. O único bem apresentado por ele foi um terreno no valor de R$ 170 mil, em Sinop (500 km de Cuiabá).
O candidato deixa claro o desapego aos bens materiais: não tem carro e usa uma bicicleta para se locomover.
Azuaga se define como um liberal clássico, preza pela liberdade do indivíduo e acredita que o Estado “não deve criar cargos em órgãos que a população nem sabe qual a finalidade”.
As principais pautas defendidas por ele são: o combate ao privilégio dos “políticos profissionais”, dar suporte aos setores econômicos e, em suas palavras, “a principal delas”: investir em educação para dar oportunidade aos jovens.
“Me dedico há 20 anos à educação. Viramos uma máquina de moer jovens e a oportunidades deles. Acredito que o caminho para o futuro é investir em educação”, destaca.
Apesar de novo no cenário político, Azuaga tentou o cargo de deputado federal nas últimas eleições. Não venceu, apesar de ter recebido votos em 91 dos 141 municípios de Mato Grosso. Em 2020, a aposta é na campanha digital.
Natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Azuaga diz que é mato-grossense por escolha. “Me apaixonei por essa terra de oportunidades. Tudo que tenho hoje, veio daqui. Por isso, quero colocar meu nome à disposição para enriquecer o debate público no meu Estado, na minha cidade” diz.
Azuaga é formado em Economia e tem mestrado em Economia Industrial e Inovação pela UFSC e doutorado em Economia pela UFPE. A chapa dele tem como primeiro suplente Sérgio Antunes e, como segunda suplente, Vanessa Tomizawa.