As lojas de Cuiabá e de Várzea Grande não abrirão as portas nesta quarta-feira (1º), data em que comemora-se o Dia do Trabalhador. A medida é um acordo definido em Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que autoriza apenas estabelecimentos tido como essenciais, como é o caso de postos de combustíveis, farmácias, supermercados, entre outros, a funcionarem na data.
A pouco menos de duas semanas para a comemoração do Dia das Mães, que neste ano cairá no dia 12 de maio, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) acredita que o fechamento do comércio no dia 1º não irá influenciar no resultado das vendas. E o motivo é a cultura do brasileiro de deixar tudo para a última hora.
“O feriado do dia 1º de Maio não deve afetar diretamente o resultado das vendas, pois o maior movimento costuma ser na última semana que antecede a data”, explicou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja.
Apesar disso, Granja pontua que os feriados não costumam trazer benefícios para o comércio varejista, pelo contrário. Trata-se de dias a menos no faturamento mensal dos comerciantes e, no entanto, os custos fixos se mantém, ainda que não haja expediente.
A determinação da CCT de 2019 é de que fica autorizado o trabalho nos dias de feriados, conforme permitido na Lei Federal nº 11.603/2007 e autorização em Lei Municipal, com exceção dos civis e religiosos, entre eles, 1º de Janeiro, Sexta-feira Santa (19 de abril), Dia do Trabalho (1º de maio), Finados (2 de novembro) e Natal (25 de dezembro).
Intenção de Consumo
Para o Dia das Mães, os cuiabanos pretendem gastar uma média de R$ 220,33, sendo que 58% das pessoas utilizarão o dinheiro como forma de pagamento. Apenas 12% das pessoas deve parcelar os presentes.
Estes são dados extraídos de um levantamento realizado pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas e Socioambientais (NuPES) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a CDL Cuiabá. O levantamento mostrou ainda que 29% das pessoas não vão presentear suas mães. Destas, 30% por ter a mãe já falecida e menos de 10% por estarem desempregados.
A maior parte dos entrevistados pretende presentear com roupas (28%), perfumes e cosméticos (27%) e tem aqueles que ainda estão em dúvida sobre qual presente comprar (20%).
Sobre a data de compra, a tese de que o “brasileiro deixa tudo para a última hora”, se confirma: 69% dos entrevistados farão a aquisição do presente apenas na semana que antecede o Dia das Mães. Já 18% pretende comprar o presente a partir desta semana.