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Fávaro se esquiva sobre apoio a Taques e não nega parceria com Wellington

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Fávaro se esquiva sobre apoio a Taques e não nega parceria com Wellington

O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) declarou não ter ainda uma definição sobre o apoio do seu partido para o cargo majoritário no estado. De acordo com Fávaro, as definições são feitas em colegiado e devem acontecer em reunião partidária marcada para esta quarta-feira (21). As declarações foram dadas durante a abertura a exposição Show Safra, realizada em Lucas do Rio Verde (334 Km de Cuiabá), na noite de ontem (20).

Questionado sobre as notícias na imprensa da Capital, de que já havia uma definição por sua permanência na chapa de Taques, Fávaro disse não ter tido tempo de acessar sites.

“Eu estou em viagem aqui no interior e não vi nada disso, se saiu ou não na imprensa, não estou sabendo. Agora, o que eu posso te dizer é que nosso partido não toma decisões unilaterais. Temos uma reunião amanhã [hoje] e nela, sim, definiremos a nossa composição e apoio”, respondeu, lembrando a relevância da representatividade atual do PSD. “Temos muitos prefeitos, vices, vereadores e a vice-governadoria, a nossa representatividade tem que ser de acordo com o nosso tamanho”, completou.

Sobre uma possível parceria com o senador Wellington Fagundes (PR), ventilada por ele em um evento em Sinop, onde na ocasião Fagundes ainda fez questão de ressaltar que Fávaro já havia demonstrado insatisfação com algumas ações da atual gestão, o vice-governador não descartou e confirmou que conversou com Fagundes.

“Esse é um momento de diálogo. Todo bom político tem, sim, que estar aberto às propostas e escolher o que ele acredita ser o melhor para o seu projeto político”, explicou.

Ainda durante a abertura do evento, Fávaro fez um discurso forte e se mostrou preparado para os palanques, arrancando aplausos da plateia, bastante empolgada com sua fala.

“Nós ficamos 14 anos tutelados pela cor vermelha e agora passaremos novamente a ser um país verde e amarelo, voltando a ser um país de compromisso e não só de direitos exagerados. O nosso estado tem que ser menos atrapalhador e mais resolutor, temos que acabar com as altas taxas de juros e com os impeditivos da produção, precisamos apoiar o crescimento”, enfatizou.

Para apoiar a sua tese de desenvolvimento, Fávaro citou o exemplo do país vizinho, Paraguai. De acordo com ele, os paraguaios conseguiram um crescimento histórico com muito menos impostos que o Brasil.

“Lá no Paraguai eles possuem a energia elétrica gerenciada por uma empresa estatal, metade brasileira, e ainda sim a energia custa a metade do preço. Aqui temos impostos trabalhistas tão altos que impedem a contratação de mão de obra. Se você paga um salário mínimo, para o empresário, sai quase 2 mil reais, lá não é assim. Temos que pegar esses exemplos de desenvolvimento e implantar”, afirmou.

 

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