O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) já protocolou nesta quinta-feira (05) sua carta de renúncia à vice-governadoria. Em ofício encaminhado ao deputado Eduardo Botelho (PSB), Fávaro pediu que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) reconhecesse suas renúncia.
“Sou fiel às minhas convicções políticas e aos princípios que regem minha vida pessoal e de homem público, assim, não faria sentido nesse período de construção de candidatura manter os custos de vice-governadoria, de modo a desperdiçar todo o esforço despendido ao longo desses 3 anos, 3 meses e 5 dias”, escreveu ele.
O pedido agora deve ser analisado pela ALMT. A manutenção de Fávaro poderia arriscar sua candidatura ao Senado Federal, uma vez que qualquer viagem de Taques a outro estado ou país poderia obrigar o vice a assumir o cargo de governador e torná-lo impedido de disputar o pelito de 2018, conforma a legislação eleitoral atual.
Pelo Facebook, Fávaro também se manifestou ao explicar que não gostaria de usar a estrutura do governo para se candidatar. Na publicação, o produtor rural também destacou sua atuação na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e a redução de 60% das despesas administrativas na vice-governadoria.
“Parto para esse novo desafio e não seria ético de minha parte trazer prejuízo ou despesa ao erário, utilizando-me de uma estrutura que foi criada para atender ao mandato de vice-governador. A nova política exigida pela sociedade não quer discurso, quer ação. Tenho convicção de que esta é a decisão mais acertada”, escreveu ele.
Clique abaixo e leia a carta, na íntegra: