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Família pede ajuda para adaptar casa para home care de criança de 10 anos que sofreu infarto

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Família pede ajuda para adaptar casa para home care de criança de 10 anos que sofreu infarto
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Em uma casa humilde no bairro Canelas, em Várzea Grande, Cleia Silva da Costa, de 34 anos, aguarda ansiosa pelo retorno de sua filha mais nova ao lar, a pequena Isabelly, de 10 anos. Já faz seis meses que a menina deu entrada no Pronto-Socorro de Várzea Grande e, até o momento, continua internada.

Para conseguir ficar mais perto da filha e ao mesmo tempo não deixar de atender aos outros três filhos, que têm 18, 14 e 12 anos, a mulher pediu na Justiça pelo auxílio no tratamento em casa, o home care. E conseguiu. A luta, agora, é para conseguir adaptar a casa para as necessidades da filha. Para isso, ela precisa de doação de materiais de construção e mão de obra.

A relação de Isabelly com os médicos começou há uns anos atrás, quando tinha apenas sete anos. Na época, ela passou a perder muito peso – chegou a pesar 19 quilos -, teve dificuldades com a visão e passou muito mal, de um dia para o outro. No consultório médico, o diagnóstico surgiu: estava com diabetes.

A criança passou a tratar da doença com a aplicação de insulinas ao menos quatro vezes ao dia. Primeiro a família precisava comprar os medicamentos, que custavam entre R$ 50 e R$ 100 a caixa. Depois, passou a usar a farmácia de alto custo e teve um alívio nas finanças.

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Em julho de 2017, porém, a situação de Isabelly se agravou. A menina, em determinado dia, não conseguiu abaixar os níveis da glicose e sofreu uma parada cardíaca. Na internação, ela perdeu peso e, hoje, aos 10 anos, a balança marca apenas 24 kg. Seu sistema neurológico também foi afetado dessa vez.

No Pronto-Socorro, Isabelly já foi submetida a uma traqueostomia e uma gastrostomia. Atualmente, se alimenta por sonda. Segundo Cleia, desde que a filha foi internada, ela tem ido diariamente na unidade médica, para que a criança não se sinta sozinha. No entanto, a situação financeira da família mudou e, agora, eles vivem apenas com o valor da pensão que recebe pelos três primeiros filhos.

Foto: Arquivo pessoal

Além de facilitar no contato com a família, o home care, conseguido na Justiça com auxílio da Defensoria Pública, também busca evitar que a menina contraia uma infecção hospitalar. Agora, então, o próximo passo é fazer as mudanças necessárias na residência.

Mãos à obra

Atualmente, Cleia tem contado com a ajuda de um grupo de voluntários que buscam conseguir os materiais necessários para a reforma. Segundo ela, a mudança principal a ser feita na casa é no quarto onde Isabelly vai ficar. Lá é necessário abrir uma porta na parede e abrir outro espaço para formar um banheiro.

Para isso, o grupo de voluntários pede que, quem puder ajudar, faça a doação de folhas de Eternit (para consertar o telhado), caibros, cimentos, tijolos, areia e cal, argamassa, encanamento para banheiro, chuveiro, forro, produtos de limpeza e ainda, fraldas e lenços umedecidos.

Quem puder fazer a doação pode entrar em contato com a representante dos voluntários, Pricilla Nogueira, pelo número 65 99955-4070, ou com a mãe da Isabelly pelo número 65 9928-5056.

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