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Falha nos freios é o principal problema dos caminhões que rodam nas BRs 163 e 364

Ação realizada pela PRF e Rota do Oeste fiscalizou 500 veículos e encontrou problemas mecânicos em 100 deles

2 minutos de leitura
Falha nos freios é o principal problema dos caminhões que rodam nas BRs 163 e 364
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre

De cada 100 veículos de carga com algum problema mecânico que rodam pelas BRs 163 e 364, em Mato Grosso, 41 apresentam falhas nos sistemas de freios. A constatação foi feita em uma ação de fiscalização realizada recentemente pela Polícia Rodoviária Federal ( PRF) e a Concessionária Rota do Oeste. 

A operação abordou 500 veículos e foi realizada em duas etapas: a primeira próximo à Serra de São Vicente, na região de Campo Verde (137 km de Cuiabá) e a outra, no posto da PRF, em Rondonópolis (212 km da Capital).

Em entrevista ao jornal A Gazeta, desta quarta-feira (1º), o superintendente da PRF, Francisco Élcio Lucena, avalia que, no quadro geral, o número é pequeno. Porém, não significa que não seja preocupante, já que esse tipo de falha mecânica pode resultar em acidentes graves, inclusive com vítimas fatais.

Rotina de fiscalização

Lucena reforça que as fiscalizações são realizadas constantemente em todos os tipos de veículos. A estimativa da polícia é que aproximadamente 20 mil veículos circulem pelas rodovias BRs 163 e 364, quase 10% sejam averiguados pelas autoridades.

Conforme a Rota do Oeste, a maior parte dos caminhões apresentava o chamado “isolamento dos freios”, uma prática que consiste na tentativa de retardar a manutenção dos freios ABS, mas representa sérios riscos aos ocupantes do veículo.

Os veículos irregulares foram retidos pela PRF e serão liberados quando o reparo for feito. 

Diretor de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira chama a atenção ainda para o condicionamento adequado da carga nos caminhões e carretas, outro fator que, caso defasado, causa acidentes por perda de controle veicular.

“Essa atitude coloca em risco não apenas a vida do condutor, mas dos demais usuários da rodovia e das equipes de socorro médico e mecânico também”, conclui.

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