Os usuários do Facebook têm sido convidados a responder a uma pesquisa acadêmica sobre a disseminação do novo coronavírus pelo mundo. O estudo começou nos Estados Unidos, no início de abril, e desde o dia 20 foi estendido a outros países.
Nós, do LIVRE, respondemos às perguntas e vamos compartilhar aqui a experiência.
A pesquisa é feita pela Universidade de Maryland e, segundo o Facebook, totalmente anônima. Todos os participantes, conforme descrição da rede social, são identificados com números aleatórios, apenas para fins estatísticos.
O próprio Facebook não tem acesso as suas respostas, só os pesquisadores da universidade podem vê-las. À rede social é informado somente o grau de adesão das pessoas à pesquisa.
Então, o que eles querem saber?
As primeiras perguntas são sobre os sintomas da covid-19. Na lista, estão os mais brandos como dor de garganta, dor de cabeça, tosse, náuseas e até arrepios. E também os que indicam casos mais graves da doença, como febre e dificuldade para respirar.
Além de querer saber o que você sentiu, a pesquisa da Universidade de Maryland pergunta por quanto tempo esses sintomas duraram. E ainda se você já fez algum teste para covid-19.
Depois disso, vêm as perguntas sobre o seu comportamento. Com elas, os pesquisadores medem seu grau de adesão às regras de distanciamento social. Elas são divididas entre o que você fez nas últimas 24 horas e nos últimos 7 dias.
As perguntas vão de onde você esteve, se teve contato com pessoas que não moram na sua casa, se lavou as mãos depois de sair e também se fez o uso de máscara de proteção facial.
Os pesquisadores estão preocupados também com os “efeitos colaterais” que as medidas de isolamento social – necessárias para conter a proliferação do novo coronavírus – estão causando nas pessoas.
Então, você também vai encontrar perguntas sobre sua situação financeira e seu humor.
Na lista de perguntas há ainda questionamentos sobre seus amigos, parentes e conhecidos. A Universidade quer saber se você que já teve os sintomas causados pelo novo coronavírus e se tem medo de que alguém próximo fique gravemente doente por conta da pandemia.
Quer ajudar?
A pesquisa aparece no topo do seu feed de notícias, assim que você acessar o Facebook.
Para responder ao questionário é preciso ter mais de 18 anos e declarar em que país e Estado você reside, afinal, a ideia é saber como a doença tem se espalhado pelas regiões.
O questionário é rápido e de múltipla escolha, ou seja, você não vai dar detalhes de sua vida pessoal. A estimativa é que você consiga terminá-lo gastando entre 3 e 5 minutos, dependendo do tempo que você leva para lembrar de seus passos na última semana.
A Universidade de Maryland deve compartilhar os dados estatísticos com outras instituições de pesquisa do mundo.