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Exposição “!Ainda Há Tempo?” questiona exploração e conservação da natureza

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Exposição “!Ainda Há Tempo?” questiona exploração e conservação da natureza
Tabia Pardo - Ainda há tempo

É possível explorar economicamente a natureza e conservá-la, sem destruí-la? Este é o questionamento que norteia a exposição “!Ainda há tempo?”, da artista mato-grossense Tânia Pardo.

Com telas e grandes instalações – uma delas totalmente interativa com o público -, a mostra tem entrada gratuita e pode ser visitada até o dia 15 de abril, das 9h às 13h e das 14h às 19h, na Galeria do Sesc Poconé.

A proposta da exposição é desafiadora e, ao mesmo tempo, instigante, a começar pelo título, que leva um ponto de exclamação, para sugerir surpresa, sentimento e emoção, e outro de interrogação, indicando dúvida, espanto e uma pergunta ou incerteza.

“Com esta exposição, Tânia Pardo pretende que cada visitante desenvolva sua reflexão pessoal sobre o assunto e desperte para a conscientização sobre o que cada um pode fazer para preservar o meio ambiente. Afinal, os recursos naturais são finitos e para a continuidade da própria humanidade se faz necessário convivermos em harmonia com a natureza”, diz o curador, professor Laudenir Antonio Gonçalves.

Na exposição, a artista apresenta sua maior preocupação em relação ao meio ambiente ao mostrar, de um lado da galeria, obras que representam a beleza e riquezas de Mato Grosso e, de outro, a representação de alguns efeitos que o homem pode provocar, e já vem provocando, a partir da devastação da natureza.

Todas as obras que compõem a mostra foram feitas, exclusivamente, com as pontas dos dedos (hand painting) e pincel de borracha, para trabalhar efeitos na tela. Além da visão, para a apreciação das obras, a artista desenvolveu outros recursos com o objetivo de despertar a conscientização dos visitantes, por meio de estímulos sensoriais, como o ambiente sonorizado com efeitos similares ao da natureza, a utilização de aromatizantes a degustação da castanha do Pará, que pode ser apanhada da própria Castanheira instalada no local.

De acordo com a analista de Cultura do Sesc Poconé, Poliana Queiroz, a mostra é um convite à reflexão. “Aqui, o visitante contempla e interage com a exposição para poder chegar, por si só, à resposta da pergunta que dá vida a esta mostra”, declara.

O Sesc Poconé faz parte do Sesc Pantanal, que tem como objetivo a promoção da valorização da cultura, da qualidade de vida e fortalecimento da cidadania junto à comunidade. Está localizada na Avenida Generoso Ponce, na entrada da Rodovia Transpantaneira, Centro de Poconé.

(Com assessoria)

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