A expectativa de vida de uma pessoa nascida em Mato Grosso, em 2018, aumentou em dois meses, em comparação a 2017. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a longevidade prevista para os mato-grossenses é de 74,7 anos.
O número ainda é abaixo da média nacional, estimada em 76,3 anos.
Mas o crescimento acompanha os números do restante do país. Em relação ao ano anterior, a expectativa de vida do brasileiro teve um salto de três meses.
Os dados constam na Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil 2018, divulgada nesta quinta-feira (28).
Eles compõem um dos parâmetros que determinam o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
Recém-nascidos
O IBGE analisou a probabilidade de um recém-nascido não sobreviver ao primeiro ano de vida. Em 2017, a média nacional era de 12,8%, sendo que em 2018 caiu para 12,4%.
Os dados também mostraram que, em Mato Grosso, para cada 1 mil nascimentos em 2017, 16,5 recém-nascidos não sobreviviam ao primeiro ano.
Em 2018, esse número abaixou para 16,1 casos, em cada 1 mil.
O Estado que apresenta a menor taxa de mortalidade para recém-nascidos é o Espírito Santo. Lá, a probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi de 8,1% em 2018. No ano anterior, era de 8,4%.
Expectativa de vida
Conforme o levantamento do IBGE, Mato Grosso tem a 11ª maior expectativa de vida entre as 27 unidades da federação, ainda que fique abaixo da média nacional.
O Estado com maior expectativa é Santa Catarina, onde a estimativa é que a população viva, em média, 79,7 anos. Já no ranking de onde se vive menos, o primeiro lugar fica com o Maranhão. Por lá, a estimativa vida é de até 71,1 anos.
Dos Estados do Centro-Oeste, a conjectura mais favorável à vida é de Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, a população vive, em média, 76,1 anos. Goiás aparece atrás de Mato Grosso, com a expectativa de vida calculada em 74,5 anos.
Mulheres vivem mais
Outro dado apresentado pelo levantamento foi quanto a expectativa de vida por sexo. Em Mato Grosso, assim como no Brasil, as mulheres vivem cerca de sete anos a mais que os homens.
O cálculo apontou uma estimativa de vida, entre os mato-grossenses, de 71,4 anos para os homens, em 2018, enquanto que, para as mulheres, o número foi de 78,3 anos.
No Brasil, a média de longevidade para homens é de 72,8 anos e as mulheres devem chegar até os 79,9 anos.
Conforme o IBGE, isso se dá, principalmente, pelas mortes por causas não naturais. Elas incluem homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, quedas e entre outros.
“Passaram a desempenhar um papel de destaque, de forma negativa, sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino”, diz a publicação.
Idosos
Outro dado apresentado pelo IBGE foi a estimativa de vida para pessoas já idosas.
Segundo o levantamento, se uma pessoa passar dos 65 anos, ela ainda viverá, pelo menos, até os 83.
Em Mato Grosso, essa estimativa é de 82,3 anos. E a maior expectativa de vida é para os idosos – a exemplo dos recém-nascidos – é a do Espírito Santo. Por lá, eles vivem, em média, até os 85 anos.
(Com informações da Agência Brasil)