Mato Grosso

Exército volta a atuar na segurança das eleições depois de 20 anos

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Exército volta a atuar na segurança das eleições depois de 20 anos
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Depois de 20 anos, o Exército Brasileiro volta a atuar na segurança e ordem das eleições gerais. Em Mato Grosso, vão ser 800 militares do Exército atuando nos 141 municípios, 100 agentes da Polícia Federal (PF) e quase quatro mil agentes de Segurança Pública, membros das polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Politec.

O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), Nilson Bezerra, ressaltou que após as eleições de 1998 o Exército passou a atuar nas aldeias indígenas, somente no apoio logístico.

Nas eleições deste ano, a PF vai ser responsável por oito aldeias e o Exército 31. A Polícia Federal ainda vai atuar na investigação de crimes eleitores, em parceria com as polícias Militar e Civil de Mato Grosso.

Segundo o delegado da Polícia Federal Marcellus Henrique de Araújo, pelo fato de a instituição contar com cinco unidades no Estado, não conseguiria dar atenção a todos os municípios.

Para atuação em conjunto entre as forças de segurança pública foi criado o Gabinete de Gestão Integrada, coordenado pelo TRE. O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Gustavo Garcia, destacou que o sistema irá atuar de forma preventiva e repressiva.

O setor de inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) também vai trabalhar com a antecipação de qualquer tipo de ameaça durante as eleições. “Dessa forma estamos agindo de forma proativa e preventiva”.

Já o juiz Lídio Modesto da Silva Filho, que coordena o Gabinete de Gestão Integrada das Eleições, ressaltou, em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (03), que o planejamento de segurança destas eleições é maior do que nas anteriores.

Os representantes das instituições pontuaram que todos os esforços para manter a ordem no próximo domingo vão ser aplicados e que o planejamento está sendo feito em cima de qualquer hipótese que poderá ocorrer. “Acreditamos que não vai haver nenhum confronto ou risco”, disse o secretário de Segurança.

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