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Ex-secretário de Saúde, Huark Correia é preso em operação que investiga esquema na saúde

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Ex-secretário de Saúde, Huark Correia é preso em operação que investiga esquema na saúde
(Foto: Luiz Alves-Secom-Cuiabá) Ex-secretário Huark Douglas Correa

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, foi preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (18) durante a segunda fase da Operação Sangria, que investiga organização criminosa que teria montado esquema para monopolizar a saúde na Capital. Além dele, outras sete pessoas também tiveram mandado de prisão expedidos pela Justiça.

De acordo com a Polícia Civil, já foram presos: Huark Douglas Correia da Costa, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Celita Liberali e Luciano Correa Ribeiro, Todos estão sendo levados para a Delegacia Fazendária (Defaz). Dois alvos ainda estão em fase de cumprimento dos mandados.

Inicialmente, a Polícia Civil informou que o ex-secretário era considerado foragido por não ter sido encontrado no seu endereço residencial. Quando foi preso, por volta das 8h40 desta manhã, ele estava em uma chácara em Santo Antônio do Leverger (30 km de Cuiabá).

Veja a chegada do ex-secretário à Defaz:

A operação

A operação Sangria 2 é um desdobramento do cumprimento de onze mandados de busca e apreensão,

expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá no dia 4 de dezembro. O objetivo é apurar supostas irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações, firmados com o município de Cuiabá e o Estado.

Conforme a Polícia Civil, o setor administrativo do Hospital São Benedito e a Secretaria Municipal de Saúde também estão sendo vasculhados pelos policiais civis.

Na última sexta-feira (14), um segundo inquérito policial foi instaurado, depois que a Polícia Civil detectou que, supostamente, os investigados estariam obstruindo o trabalho da Justiça, destruindo provas e até coagindo testemunhas. Consta, ainda, que também estariam usando de força política para atrapalhar o levantamento de informações, segundo a delegada titular da Defaz, Maria Alice Barros Martins Amorim.

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