A defesa da procuradora aposentada Luiza Farias Correa da Costa, de 68 anos, que atropelou um gari na madrugada de terça-feira (20), afirmou por meio de nota que ela não estava embriagada no momento do acidente e garantiu que vai prestar apoio à família da vítima. Por conta do acidente, o trabalhador teve uma perna amputada.
Nesta quinta-feira (22), a defesa da procuradora manifestou que a acusada se solidariza com a situação do gari, identificado com Darliney Silva Madaleno, de 41 anos. Ainda disse que se comprometeu a “prestar todo o apoio que se fizer necessário” à família da vítima.
A defesa de Luiza ressalta que ela não estava embriagada no momento do acidente e que imagens divulgadas na mídia não comprovam embriaguez, mas um “estado de síncope”. Ou seja, ela alega que ficou em estado de choque devido ao acidente.
A procuradora, que conseguiu liberdade após pagar fiança de R$7,6 mil nessa quarta-feira (21), disse que está à disposição da Justiça para a continuação do processo e que deve manifestar nos autos sua versão do caso. Sobre isso, a defesa pontuou que, até o momento, as informações divulgadas sobre o acontecido seriam “precárias, colhidas unilateralmente e não se prestam a provar nada”.
O caso
O acidente aconteceu na madrugada dessa terça-feira (21), na avenida Getúlio Vargas, no centro de Cuiabá. A procuradora aposentada dirigia um Jeep Renegade e atingiu a traseira do caminhão de lixo, quando a equipe limpava a região.
Conforme informações da Polícia Civil, o caminhão estava parado na faixa esquerda da avenida quando o Jeep bateu na traseira do caminhão, onde estava o gari.
Com a colisão, a perna de Darliney foi esmagada e o veículo causador do acidente ficou destruído.
Darliney foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá e passou por uma cirurgia para amputação de sua perna esquerda ainda na terça-feira.