O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu autorização da Justiça Federal do Paraná para acompanhar o velório de seu neto, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, que morreu na sexta-feira (1), em decorrência de meningite meningocócica.
Ele seguiu em direção ao Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo, onde ocorre velório e cremação do corpo da criança. Ao saber da morte do neto, Lula teria “desabado”, nas palavras de aliados.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal também se manifestaram favoravelmente à saída.
Como previsto na Lei de Execução Penal, a juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do ex-presidente, resolveu seguir o rito que permite a saída de detentos para participar de velórios e enterros de familiares e decidiu liberar Lula, que já está em São Bernardo do Campo para participar do ato fúnebre.
Vale lembrar que o petista não conseguiu ir para o velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, que morreu no dia 29 de janeiro, em decorrência de câncer no pulmão. Na época ele só conseguiu a liberação 30 minutos antes do corpo do seu irmão ser enterrado.
Sem tempo hábil para chegar ao velório, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse que Lula poderia se encontrar com a família em uma unidade militar e foi proibido de usar celular. Contudo, o ex-presidente decidiu não ir, alegando que o encontro em uma base militar agravaria o sofrimento da família.