A casa de uma família moradora do Centro de Ipiranga do Norte (467 km de Cuiabá) foi invadida por dois homens armados, na madrugada desta segunda-feira (29), que amarraram as vítimas e roubaram joias, dinheiro e celulares. A casa teria sido indicada por uma ex-funcionária, que passou aos suspeitos a rotina dos ex-patrões.
Quando a Polícia Militar chegou à casa, encontrou o pai e suas duas filhas trancados dentro de um quarto e amarrados. Conforme o boletim de ocorrência, dois homens armados, um com uma pistola e outro com uma garrucha, pegaram o pai na frente da casa, o renderam e entraram.
Dentro da casa, todos foram amarrados e vários pertences foram roubados, como correntes e diversas outras joias, relógios, celulares e tablet.
Depois de ouvirem as vítimas, os policiais realizaram rondas pela região em busca dos suspeitos e encontraram uma jovem de 19 anos que, ao ver a viatura, correu e entrou em uma barraca de lanche.
Os policiais a pararam e começaram a conversar com ela, que demonstrou nervosismo e entrou em contradição, até que confessou ter participado do roubo, afirmando que sua função era ser “olheira” e avisar quando a vítima chegasse e caso a polícia se aproximasse.
Questionada, ela disse não saber onde estavam os suspeitos do roubo, afirmando que falava com eles apenas por Whatsapp e por ligações restritas. Ela disse ainda, conforme o boletim de ocorrência, que a única outra participante do roubo que conhecia era uma ex-funcionária da esposa da vítima, que conhecia a rotina de todos da casa e sabia onde estava dinheiro e joias.
Segundo a jovem, as duas eram responsáveis por cuidar da movimentação da casa e receberiam um valor em dinheiro após o roubo, que seria depositado na conta delas caso tudo desse certo.
Os policiais seguiram as buscas e encontraram a ex-funcionária, de 22 anos, em uma lanchonete, que alegou não ter feito parte do roubo, afirmando que “apenas indicou a casa e cuidou da rotina das vítimas”, consta no boletim de ocorrência.
As duas foram encaminhadas para a delegacia de Sorriso (395 km de Cuiabá). O caso foi registrado como roubo, sequestro e cárcere privado.
