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Ex-adjunto da Sinfra pede retirada de tornozeleira e revogação de restrições

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Ex-adjunto da Sinfra pede retirada de tornozeleira e revogação de restrições

O ex-secretário-adjunto de Infraestrutura Valdísio Viriato pediu a revogação das medidas cautelares impostas a ele na ação penal da 4ª fase da Operação Sodoma. No caso, são investigados desvios de R$ 8,1 milhões na Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e também na Secretaria de Estado de Administração (SAD).

Viriato foi preso em fevereiro de 2017 e passou a liberdade monitorada por tornozeleira eletrônica em julho do mesmo ano. Além do monitoramento, o ex-adjunto da Sinfra deve ficar em casa no período noturno, entre as 19h e as 6h, e também está proibido de deixar o local aos finais de semana e feriados.

O pedido será julgado pelo juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, responsável pela Vara Especializada Contra o Crime Organizado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O ex-adjunto é acusado, e já admitiu fazer parte, do grupo liderado pelo ex-governador Silval da Cunha Barbosa. A 4ª fase da Sodoma investiga fraude à licitação para fornecimento e administração de combustíveis às patrulhas da Sinfra, à época chamada de Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana (Setpu).

Viriato esteve no cargo entre 01 de janeiro de 2011 e 28 de fevereiro de 2014, e é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de operacionalizar o esquema na Sinfra. Ele também ocupou o cargo de secretário-adjunto de Gestão Sistêmica no período de 01 de março de 2014 a 31 de dezembro de 2014, fim do governo Silval.

As empresas Marmeleiro Auto Posto e Saga Comércio e Serviço de Tecnologia e Informática Ltda teriam pago as propinas ao grupo do ex-governador. Para que o esquema funcionasse, Viriato teria inserido consumo fictício de combustível das patrulhas da secretaria.

Além de Viriato e Sival, também são réus na 4ª fase da Sodoma: Francisco Faiad, ex-secretário de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro, ex-adjunto de Administração, Silvio Cezar Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete, Alaor Alvelos Zeferino de Paula, ex-adjunto da Sinfra, Pedro Elias Domingos de Mello, ex-secretário de Administração, Cesar Roberto Zilio, ex-secretário de Administração e Juliano Cesar Volpato, sócio das empresas investigadas.

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