Política

Evangélicos se afastam de políticos bolsonaristas na disputa por vaga no Senado

Vereador por Cuiabá Kássio Coelho foi o nome acatado em Convenção de Ministros da Assembleia de Deus no fim de semana

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Evangélicos se afastam de políticos bolsonaristas na disputa por vaga no Senado
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Evangélicos em Mato Grosso optaram por um nome interno para apoiar nas eleições ao Senado. A decisão saiu da Convenção de Ministros da Assembleia de Deus realizada no fim de semana. E a direção da igreja escolheu o vereador por Cuiabá e pré-candidato ao cargo, Kássio Coelho (Patriotas). 

A decisão mostra afastamento dos evangélicos da ala de políticos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O nome mais cogitado para o apoio oficial dos evangélicos era o senador Wellington Fagundes (foto), presidente do Partido Liberal (PL) e pré-candidato à reeleição. 

“Não é bem que igreja tinha uma expectativa por um nome próximo a Bolsonaro, ele [Kássio Coelho] foi o candidato que procurou a direção e falou que vai estar na disputa e pediu o apoio. E por ele ser um membro da Assembleia, a direção dos pastores decidiu apoia-lo”, disse fonte ouvida pelo LIVRE. 

Contudo, a fonte admite que Kássio Coelho pode não ter tempo suficiente para aparecer dentre as principais intenções de voto. Se apoio dos assembleianos for mantido, o vereador terá pouco mais de três meses para ganhar a dianteira. 

Pedido de apoio

Fora o fato de Kássio Coelho ser membro da Assembleia de Deus, nenhum dos demais pré-candidatos ao Senado – pela relação que buscam ressaltar com Bolsonaro – procuraram a igreja para articular o apoio nas campanhas eleitorais. 

Conforme apuração, Wellington Fagundes teve à disposição vínculo para tentar se aproximar dos assembleianos, mas até o momento não teria se manifestado em busca da ajuda. 

O presidente do PTB em Mato Grosso, ex-deputado federal Victório Galli, procurou a direção da igreja para tentar entrar na lista de candidatos à Câmara Federal que poderão ser associados aos evangélicos. O nome do empresário Antônio Galvan (PTB), outro pré-candidato ao Senado, não teria sido discutido na conversa. 

“Ninguém procurou a igreja para falar sobre apoio na campanha, então, eles aceitaram o primeiro e, por ser um membro, isso o favoreceu”, afirmou a fonte. 

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