Pré-candidato a deputado federal por Mato Grosso, o ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP), acredita que para garantir a aprovação e agilidade no trâmite de propostas na Câmara Federal o parlamentar precisa ter capacidade de trabalho e de articulação. “Eu conheço como poucos a Esplanada dos Ministérios e o Congresso, eu realizo, não faço projeto eleitoreiro”.
Ex-ministro da Agriculta, Geller ressaltou que sempre teve uma atuação muito próxima ao Congresso Nacional e dos Ministérios. “Eu sei como as coisas funcionam. A bancada de Mato Grosso é pequena, mas tenho penetração na Bancada Ruralista, vou ser útil, não vou propor projeto que não tenha viabilidade”, declarou em visita ao LIVRE.
Para o pré-candidato, esse é o caminho para evitar que os projetos fiquem parados nas comissões, como tem ocorrido nesta legislatura, na qual a bancada federal do Estado já apresentou mais de 400 propostas, mas teve apenas um projeto transformado em lei.
Ainda conforme Geller, o foco de sua atuação será em viabilizar a produção, para gerar emprego e bem-estar para a sociedade. “Com emprego bom, o poder público gasta menos e as pessoas tem mais qualidade de vida e isso passa pela agro industrialização do interior e também da Capital e Baixada Cuiabana. Tem muita coisa para se fazer”.
Disputando uma das oito cadeiras na Câmara Federal junto com o presidente regional do partido e pré-candidato à reeleição, Ezequiel Fonseca, o ex-secretário acredita que há espaço no Estado para eleger os dois. “Somos de regiões e segmentos diferentes. Uma grande parcela do agro me apoia, estou forte em Lucas do Rio Verde e Sorriso, também vou beliscar na Baixada e no Araguaia, estou animado e acho que o partido tem condições de eleger nós dois”.