O PSDB de Mato Grosso, presidido por Paulo Borges, emitiu nota negando que o deputado federal Fábio Garcia (DEM) tenha assumido a coordenação estadual da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República, contrariando a informação da assessoria do parlamentar. Segundo os tucanos, Paulo Borges é quem fará a coordenação, enquanto Garcia “se prontificou a ajudar no andamento da campanha” e foi “muito bem recebido pelas lideranças”, durante reunião em São Paulo, na quarta-feira (22).

Candidato a suplente de Jayme Campos (DEM) nas eleições deste ano, Fábio Garcia é um dos coordenadores da campanha de Mauro Mendes (DEM) ao governo, e um dos principais aliados do candidato. O parlamentar rompeu com o grupo do governador Pedro Taques (PSDB) e tem protagonizado embates com o tucano pela imprensa.

Em todo caso, com Fábio Garcia sendo o nº 1 ou nº 2 da campanha, a dúvida permanece: como será o palanque de Alckmin em Mato Grosso, com um candidato a governador do seu partido e o grupo do principal adversário dele na equipe que coordena a campanha? E mais: como será a atuação de Garcia na campanha tucana, depois de tantos desentendimentos?

Leia a nota do PSDB na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A respeito da campanha do candidato à presidência Geraldo Alckmin nos estados, o PSDB de Mato Grosso vem a público esclarecer que:

1)            Em reunião realizada nesta quarta-feira (22) em São Paulo, ficou definido que a campanha de Geraldo Alckmin será coordenada, nos estados, pelos diretórios regionais do PSDB;

2)            No encontro, participaram representantes de diversos diretórios regionais do PSDB, incluindo o presidente da sigla em Mato Grosso, Paulo Borges, o coordenador-geral da campanha, ACM Neto, o deputado federal Fábio Garcia e a candidata a vice-presidente na chapa, a senadora Ana Amélia;

3)            Desta forma, a campanha de Geraldo Alckmin, em Mato Grosso, será coordenada pela direção estadual do PSDB.

4)            O deputado federal Fábio Garcia participou do encontro e se prontificou a ajudar no andamento da campanha, e foi muito bem recebido pelas lideranças, já que em entrevistas anteriores, tinha dito que o DEM não daria palanque a Geraldo Alckmin em Mato Grosso.

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