Comportamento

Está comendo demais? Fome demasiada pode ser sintoma de problema emocional

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Está comendo demais? Fome demasiada pode ser sintoma de problema emocional
Pixabay/Ilustrativa

O ato de comer impulsionado por razões emocionais vem afetando muitas pessoas e pode se tornar um transtorno mental por conta de sentimentos mal resolvidos.

Saudade, situações difíceis dentro de casa, stress de uma rotina desgastante: o ato de comer pode camuflar estes problemas.

Em Cuiabá, há profissionais dedicados a ajudar as pessoas a enfrentar crises e não descontar na comida. Um exemplo é a nutricionista e coach, Claudia Ribeiro. “Estou triste? Vou comer! Estou cansada, vou comer! Estou feliz? Vou come… morar”, exemplifica.

Recentemente, ela aplicou um curso para várias pessoas que estão lutando contra a fome desenfreada. E ela própria já teve que lidar com o problema. Foi a partir da superação, que decidiu ajudar outras pessoas.

“Aprendi primeiro a controlar e depois eliminar, foi libertador!”. No Instagram, Claudia faz diariamente stories dando dicas e até mesmo recrutando novas turmas com quem precisa de apoio para se recuperar e encontrar a raiz do problema.

Confira como detectar e como tratar:

Principais sintomas

Um padrão de fome emocional é a boa sensação que traz estar com aquele alimento em suas mãos. Mas por muitas vezes, depois de comer, vem a sensação de arrependimento e vergonha.

Antes de comer é preciso fazer uma análise, se você realmente precisa daquele alimento específico naquela hora.

– Estou sentindo fome ou apenas vontade de comer um alimento específico?
– Estou acostumado a comer tranquilamente ou sinto uma fome incontrolável diariamente?

A fome emocional é definida pelo próprio paciente como merecimento. “Tive um dia ruim, posso comer tais coisas”.

Se não houver uma mudança de hábito, a fome emocional pode levar a pessoa à obesidade e outros problemas de saúde, como a hipertensão e doenças cardiovasculares.

Tratamento

Para tratar-se da fome emocional é preciso paciência e muita dedicação. Os principais mediadores são psicólogos e nutricionistas. E a forma ideal é um tratamento conjunto dos dois serviços.

Eles colocarão uma balança na quantidade e na regularidade das refeições. Além disso, vão ajudar a identificar o problema e buscar estratégias para resolvê-lo para que o paciente não se entregue, seja na euforia, seja na tristeza. Manter a mente e a alimentação, lado a lado saudáveis é o objetivo.

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