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Espaço Mosaico recebe dobradinha do coreógrafo Lucas Koester e o grupo de dança Diamond Crew

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Espaço Mosaico recebe dobradinha do coreógrafo Lucas Koester e o grupo de dança Diamond Crew

Neste fim de semana, o reduto das artes no coração do Bairro do Quilombo, em Cuiabá, o Espaço Mosaico, recebe a apresentação de dois trabalhos em dança, resultados do primeiro módulo do laboratório de criação de parceria entre Lucas Koester e o grupo Diamond Dance Crew. A vivência foi realizada a partir da experiência do coreógrafo em criações que dialogam moda e dança no projeto &BRECHÓCollectives.

As performances CATASTROPHE_ e @id serão apresentadas ambas na sexta-feira (28), às 21h, e no sábado (29), às 18h. A casa trabalhará com a ideia de ingresso consciente, com valor sugerido de R$10, para os custos de manutenção do espaço e apoio da produção dos artistas independentes.

A aproximação entre o Diamond Dance Crew e Lucas Koester e a vontade de promover intercâmbios, foram estopins para a realização de um laboratório aberto, realizado nas últimas semanas. Durante este período, o coreógrafo compartilhou processos de criação e exercícios possíveis de composição a partir do olhar ao que vem chamando de “um corpo coreo-fotográfico”.

CATASTROPHE_ é uma sensação de queda vertiginosa, é um “porta-retrato vivo” de um conjunto de indivíduos, talvez uma família, talvez uma galera que possui o desejo e a dificuldade de continuar caminhando juntos. É, talvez, um motim social, ou quem sabe, algo entre a cólera e a alegria. Ainda não se entende, mas como continuar quando algo desastroso nos acomete? Como se erguer quando falta chão?

@ID surge de uma necessidade e importância em se expressar, se humanizar, entender as relações do cotidiano que atravessam os bailarinos da Diamond Crew. Entre o exercício de criar uma imagem e de se imaginar o que esse corpo era capaz de realizar, notou-se que o corpo não alcançava o projeto da mente. As expectativas eram para o além da real capacidade dos corpos esgotados e atravessados pela dança cotidiana de sobrevivência.

“Faltava energia e concentração, o corpo e a mente não se sintonizava.  Como poderíamos então acessar um personagem sem se afastar da história de vida de cada bailarino. Como deixaríamos de lado nossos vícios e problematizações ordinárias? Como externalizar as coisas e sentimentos inominados que geralmente não se acessa”.

Pesquisam e investigam, nesse primeiro módulo, Catarina Lana, Ray Richard Artiaga, Xico Macedo, Maria Eduarda Rocha e Dejailton Campos (Dedy). Colaboraram, também, Ézero Martins, Duda Dall Bello, Jamilton Campos e Julia Monteiro e a pesquisadora Maurilia Valderez Amaral, a partir de um bate-papo.

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