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Escola Cívico-Militar: Prefeitura de Cuiabá sinaliza interesse em novas unidades

Emanuel Pinheiro quer uma unidade em cada região da Capital e aponta que o bom desempenho dos alunos é a principal motivação

3 minutos de leitura
Escola Cívico-Militar: Prefeitura de Cuiabá sinaliza interesse em novas unidades
(Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

A entrega oficial da Escola Cívico-Militar Professora Maria Dimpina aconteceu nessa sexta-feira (1º) e o prefeito Emanuel Pinheiro disse haver interesse em ampliar o número de unidades desse modelo na Capital mato-grossense. A proposta, segundo o gestor, é contemplar cada região da cidade, levando para o Norte, Leste e Oeste da cidade.

“Já vamos sinalizar o interesse para o ministro (da Educação), Milton Ribeiro. Primeiramente vamos levar para a região Norte, que é a maior, e depois para as outras”, reforçou.

Emanuel argumenta que Cuiabá é uma referência nacional no quesito educação pública municipal. O gestor comenta que, assim que assumiu a prefeitura, o município tinha 50 mil alunos e agora conta com mais de 54.300. O prefeito alega que esse aumento é resultado de uma nova visão dos pais sobre a rede pública.

“Tivemos uma migração da rede particular para nossas unidades devido a alta qualidade das nossas unidades”, argumentou Emanuel.

Reforço à alfabetização

O evento contou com a presença do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, destacou que teve a formação na rede pública e é preciso fomentar o ensino da rede pública. O gestor federal criticou os governos anteriores que, segundo Ribeiro, não fortaleceram a educação. Tanto que é possível encontrar crianças com mais de 10 anos que sequer sabem ler ou compreender o texto lido.

Ministro Milton Ribeiro planeja fortalecer ensino básico (Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

“Chegamos naquela geração ‘nem-nem’, nem trabalha e nem estuda. Era uma visão intencional de deixar todo mundo no mesmo ‘pantanal’ de ignorância. Não o Pantanal de vocês, mas sim um lugar onde as pessoas chegam à faculdade precisando de reforço”, pontuou. “Há alunos que querem fazer engenharia, mas não sabem fazer uma regra de três”, disse o ministro.

Apesar disso, Ribeiro acredita que é possível recuperar esses efeitos negativos, reforçando a alfabetização, abordando a questão de conteúdo, sem viés político ou qualquer assunto que fugir disso. “As crianças vão aprender a ler para depois ler para aprender”, afirmou.

Funcionamento híbrido

A escola teve a reforma entregue em junho deste ano (Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

A escola já está em funcionamento, de maneira remota por conta da pandemia, desde junho deste ano. A unidade passou por uma reforma iniciada em 2019 e finalizada em 2021.

É a primeira escola cívico-militar da rede municipal e atende 544 alunos do ensino fundamental, em 16 turmas do 6º ao 9 ano. As aulas estão acontecendo de maneira híbrida e as atividades presenciais foram retomadas nesta semana com revezamento de presença  entre os alunos.

Nesse tipo de escola, os estudantes contam com as aulas de ensino formal e regular e no contraturno, outras atividades, como civismo, esportes, entre outras.

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