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“Epicentro da covid”: Mendes afirma que não pode decidir por prefeitos

Em entrevista à GloboNews, governador compartilha com os prefeitos a responsabilidade por MT ter se tornado novo "epicentro" da covid-19

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“Epicentro da covid”: Mendes afirma que não pode decidir por prefeitos
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), concedeu uma entrevista na Globo News, na qual justificou o que levou o Estado a se tornar o novo “epicentro” da covid-19 no Brasil. Atualmente, o Estado registrou 18.356 casos e 706 mortes.

A situação foi definida pela Fiocruz, que usou como argumento o fato de o número de casos ter dobrado nos últimos nove dias.

Ele foi questionado sobre a articulação com os municípios no que diz respeito as medidas restritivas e argumentou que não pode fazer decretos para os 141 municípios, o que cabe aos prefeitos.

Segundo Mendes, muitas cidades adotaram medidas restritivas quando tinham poucos casos e, agora, estão tendo muita resistência da população para mantê-las. Disse ainda que isto é confirmado pela atividade econômica, que tem se apresentado muito próxima do que é considerado normal.

Por esse motivo, o governador alega que está em articulação para que sejam tomadas ações conforme a classificação de risco de cada local. Ela explicou que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) está fazendo os boletins, que levam em consideração o número de casos.

A avaliação gera um índice que serve com base para as medidas, que podem ser baseadas em um decreto de recomendações publicado pelo governo do Estado.

Durante a entrevista, Mendes disse também que investirá em mais UTIs na Baixada Cuiabana, cerca de 50, e ainda outra centena distribuída pelos 141 municípios que compõem Mato Grosso.

Reforçou ainda a importância da distribuição de medicamentos, o kit covid, para quem já apresentar os sintomas porque, segundo ele, a letalidade está relacionada a gravidade com que o paciente chega nas unidades de saúde.

“As pessoas chegam com cerca de 50% do pulmão comprometido, o que dificulta o trabalho das equipes médicas”, relata.

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