Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho decide se contrata ou não alguém para estudar o projeto da Cota Zero, representantes do segmento da pesca foram até secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, com propostas como alternativas à proibição de transportar e comercializar peixes nativos dos rios do Estado.
Entre as sugestões apresentadas pelos pescadores amadores, está a permanência da cota de 5 quilos ou um exemplar de peixe por dia, como já acontece atualmente.
Também foi sugerida a liberação da pesca do Dourado, que é proibida desde 2013 em Mato Grosso.
Para que os rios sejam reabitados por peixes, a sugestão foi a soltura de alevinos e não as proibições previstas no Projeto de Lei 668/2019, de autoria do Poder Executivo, que podem inviabilizar a atividade pesqueira no Estado.
A reunião com Mauro Carvalho durou cerca de 1 hora, ocorreu no Palácio Paiaguás e o clima foi amistoso.
Segundo Nilma Silva, que é presidente da Associação do Segmento da Pesca do Estado de MT (ASP-MT), o secretário concordou – pelo menos, à princípio – com as sugestões apresentadas pelo setor.
E os pescadores profissionais foram enfáticos: não aceitar a proibição do transporte e comercialização de peixes e nem querem ser mantidos pelo governo estadual, por meio do seguro-defeso.
Por outro lado, concordaram que o governo tem mesmo que fazer um novo cadastramento e verificar quais são os pescadores que vivem exclusivamente da pesca e aqueles que, até têm a carteira profissional, mas não deveriam.
Apesar do tom amigável, segundo Nilma, o secretário não fez nenhuma promessa.