Crônicas Policiais

Engenheira diz que sofria constantes agressões e acusa advogado de provocar aborto

Segundo a vítima, durante os dois anos de relacionamento, ela foi agredida verbal e fisicamente

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Engenheira diz que sofria constantes agressões e acusa advogado de provocar aborto
Foto: Marcos Santos/USP

Uma engenheira civil de 32 anos denunciou o ex-namorado, um advogado de 28 anos, por não suportar mais viver com a constante violência doméstica. Segundo a vítima, ela chegou a sofrer um aborto ao ser agredida quando estava grávida de três meses.

Conforme o boletim de ocorrência, registrado na segunda-feira (2), a mulher mora em um condomínio no centro de Cuiabá e manteve uma relação com o suspeito por dois anos. Deste relacionamento, eles tiveram uma filha, hoje com sete meses.

Segundo o relato, a mulher sempre foi agredida verbalmente e fisicamente com tapas no rosto, socos, pontapés. Aos policiais, ela disse que o ex-namorado já tentou até jogá-la de um carro em movimento, uma situação que só não acabou em tragédia porque ela foi socorrida por terceiros.

Segundo a engenheira, em sua primeira gestação, o advogado deu um chute na barriga dela, o que a fez sofrer um aborto. Na época, ela não o denunciou por medo.

Na segunda-feira, foi o fato de ele estar deixando a filha dos dois com pessoas desconhecidas, que a fez querer dar um basta na situação.

A mulher pediu medidas protetivas contra o namorado, requerendo que ele não possa mais se aproximar dela e da filha. Disse temer que a menina também venha a ser agredida.

O caso foi registrado como injúria e aborto cometido por terceiros sem consentimento e será investigado pela Polícia Civil.

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