Uma engenheira civil de 32 anos denunciou o ex-namorado, um advogado de 28 anos, por não suportar mais viver com a constante violência doméstica. Segundo a vítima, ela chegou a sofrer um aborto ao ser agredida quando estava grávida de três meses.
Conforme o boletim de ocorrência, registrado na segunda-feira (2), a mulher mora em um condomínio no centro de Cuiabá e manteve uma relação com o suspeito por dois anos. Deste relacionamento, eles tiveram uma filha, hoje com sete meses.
Segundo o relato, a mulher sempre foi agredida verbalmente e fisicamente com tapas no rosto, socos, pontapés. Aos policiais, ela disse que o ex-namorado já tentou até jogá-la de um carro em movimento, uma situação que só não acabou em tragédia porque ela foi socorrida por terceiros.
Segundo a engenheira, em sua primeira gestação, o advogado deu um chute na barriga dela, o que a fez sofrer um aborto. Na época, ela não o denunciou por medo.
Na segunda-feira, foi o fato de ele estar deixando a filha dos dois com pessoas desconhecidas, que a fez querer dar um basta na situação.
A mulher pediu medidas protetivas contra o namorado, requerendo que ele não possa mais se aproximar dela e da filha. Disse temer que a menina também venha a ser agredida.
O caso foi registrado como injúria e aborto cometido por terceiros sem consentimento e será investigado pela Polícia Civil.