Crônicas Policiais

Técnica de enfermagem recusa atendimento a policial com sangramento e dá uma justificativa curiosa

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Técnica de enfermagem recusa atendimento a policial com sangramento e dá uma justificativa curiosa
(Foto: Ednilson Aguiar)

Um policial militar lotado no 14º Batalhão da PM, em Primavera do Leste (241 km de Cuiabá), que estava com um sangramento próximo ao olho esquerdo, teve o atendimento recusado por uma técnica de enfermagem da Unidade de Pronto-Atendimento do Bairro Poncho Verde.

O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (14), por volta das 08h30. Conforme o boletim de ocorrência, o policial sofreu uma lesão no olho esquerdo dentro da viatura, porém, mesmo com dor e sangramento, tentou continuar em serviço.

Quando estava no Bairro Poncho Verde, ele viu que o sangue estava escorrendo e começando a atrapalhá-lo de dirigir a viatura e, por isso, procurou ajuda na UPA do bairro.

Ao chegar ao local, o policial falou com a recepcionista e pediu que fosse realizada a limpeza do ferimento e um curativo. Ela pediu a identidade do PM para fazer o prontuário médico e, depois de feito, encaminhou o policial para uma sala onde deveria ser atendido.

Porém, para a surpresa até mesmo da recepcionista, a técnica de enfermagem que estava de plantão se recusou a prestar o atendimento.

A técnica foi indagada pela atendente sobre sua recusa, falando que era um policial militar que estava de serviço, mas “mesmo assim, a técnica de enfermagem, além de persistir na recusa ao atendimento, ainda usou as seguintes palavras para corroborar com a recusa: ‘para mim ele é qualquer pessoa, para mim ele é um cidadão comum e não vou atender ele’”, consta no boletim de ocorrência.

Ao LIVRE, o militar, que pediu para não ser identificado, contou que a enfermeira não deu outro motivo para a recusa do atendimento. “Ela simplesmente não quis me atender”, disse.

A equipe policial informou para a técnica de enfermagem que faria um boletim de ocorrência. Ela só não foi encaminhada para a delegacia imediatamente porque a UPA ficaria sem ninguém para ocupar seu posto.

Os policiais pediram o prontuário médico para confirmar que tentaram o atendimento na unidade, mas a técnica também se negou a entregar o documento, dizendo que, para o militar conseguir a cópia, precisaria abrir uma solicitação de cópia, que poderia ser atendida em no mínimo sete dias úteis.

O militar saiu da UPA e seguiu para o PSF (Programa de Saúde da Família) da Avenida Tancredo Neves, onde conseguiu ser atendido.

O caso foi registrado como omissão de socorro e deverá ser investigado pela Polícia Civil do município. O policial irá representar criminalmente contra a enfermeira.

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