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Empresas aéreas esperam retomar 100% dos voos domésticos até junho de 2022

Companhias avaliam que voos internacionais continuarão afetados por questões sanitárias

2 minutos de leitura
Empresas aéreas esperam retomar 100% dos voos domésticos até junho de 2022
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

As empresas aéreas esperam retomar, no primeiro semestre de 2022, toda a malha aérea existente no Brasil antes da pandemia do novo coronavírus. Para isso, contam com a vacinação ampla da população.

Por outro lado, avaliam que voos internacionais continuarão afetados por questões sanitárias.

As perspectivas para o setor foram apresentadas pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, nesta quarta-feira (25), em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

“A pandemia de covid-19 gerou a mais dura crise da aviação no mundo. Algo parecido só ocorreu na Segunda Guerra Mundial (1939-45)”, disse Sanovicz. “Perto do que aconteceu, o 11 de Setembro não foi nada”, comparou, citando efeitos do ataque às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 2001.

As partidas diárias no Brasil em abril de 2020, quando a pandemia se instalou no país, foram equivalentes a 6,8% da média antes da covid-19. Os dados da Abear mostram que a adoção de medidas sanitárias permitiu a retomada dos voos, mas o recrudescimento da doença neste ano provocou novo recuo.

“As partidas alcançarão, em setembro, 75% do patamar anterior à pandemia. Esperamos chegar a 85% até o final do ano, mas atingir 100% só no primeiro semestre de 2022”, disse o presidente da Abear.

Sanovicz destacou ainda ações das empresas aéreas no combate à covid-19. De início, repatriaram 42 mil brasileiros que estavam retidos no exterior devido à interrupção de voos.

“Depois, foram transportados gratuitamente 150 milhões de vacinas, 660 mil toneladas de insumos e 8,5 mil profissionais de saúde”.

A entidade reúne as empresas aéreas com origem no Brasil, como Latam, Gol e Azul, entre outras.

(Fonte: Agência Câmara de Notícias)

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