Política

Empresários repudiam aumento de salários no funcionalismo público de MT

Em menos de uma semana, Assembleia Legislativa aprovou aumento dos salários no governo e de vagas de desembargadores no TJ

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Empresários repudiam aumento de salários no funcionalismo público de MT
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Vinte e cinco entidade que representam o setor empresarial se posicionaram contra a aprovação do projeto de Lei 24/2020, que prevê o aumento dos salários do alto escalão de fundações e autarquias, bem como das gratificações de servidores efetivos em cargos de comissão e confiança.

Conforme os empresários, diante da situação econômica fragilizada por conta da da pandemia do coronavírus, é inaceitável o aumento dos gastos do governo com pessoal. Alegam ainda não ser razoável a medida, tendo em que vista a situação dos que atuam na iniciativa privada.

“Estamos vivendo incertezas, inseguranças e prejuízos. O momento é de cautela para que a sociedade não seja ainda mais penalizada pela pandemia”, alerta Eleus Amorim, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat).

Entenda o caso

Em uma sessão extraordinária, realizada na noite de quarta-feira(13), os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei que determinada o aumento do salários em autarquias e funções e ainda as gratificações para efetivos em cargo de confiança e comissão.

Uma pessoa enquadrada no DGA1, por exemplo, deixa de ter o acréscimo de R$ 6,3 mil no salário para R$ 12,7 mil.

Na semana passada, foi autorizado pela AL o aumento do número de desembargadores e assessores no TJ.

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Leia nota na íntegra:

As entidades signatárias, cumprindo seu papel democrático e representativo da classe empresarial manifestam-se contrárias a aprovação em primeira votação da mensagem nº 50/2020 pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso e, pedem que o substitutivo seja mais uma vez retirado de pauta.

Não há como se tratar de aumento de despesa com pessoal em um Estado que, alegadamente, se encontra em dificuldade financeira. Não há como se falar de aumento de gastos com pessoal quando o foco tem que ser voltado para a área da saúde.

Não há que se aprovar mais gastos quando toda a sociedade vive assombrada com os efeitos da pandemia que corrói seus recursos e impõem um alto grau de pessimismo com relação ao futuro próximo.

O que se espera do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa, sobretudo em tempos de recessão econômica, são ações que sigam os princípios pautados na razoabilidade, na moralidade, no equilíbrio econômico-financeiro, na harmonia social, entre outros princípios de iguais relevância.

Contamos com o discernimento de nossos Excelentíssimos Deputados para se voltarem a realidade daqueles que estão sentindo sua dignidade devassada ao ter que se enfileirar nas portas dos Classe empresarial critica reajuste de salários no Governo e pede que AL retire mensagem de pauta bancos para conseguir “míseros” R$600,00, daqueles que com olhos em lagrimas estão entregando cartas demissionárias, daqueles que estão perdendo seus entes queridos nos hospitais e, também, daqueles que diuturnamente estão dando seu sangue para manter seus negócios em pé e pagando os impostos escorchantes a que a atividade empresarial é submetida nesse estado e nesse País. Basta! Não suportamos mais!

Cuiabá, quinta-feira, 14 de maio de 2020.

FECOMÉRCIO-MT;
FCDL – MT;
FACMAT;
CDL – Cuiabá;
ACC Cuiabá;
ACOMAC-MT;
SINDICOMAC;
AEDIC – Cuiabá;
ASMAT – MT;
SINDIPETRÓLEO – MT;
ABIH – MT;
SINDIMEC;
SINDIOPTICA;
SECOVI-MT;
ABRASEL-MT;
SINDMAT;
ASMAT;
SINCOVAGA;
SINCOTEC;
ACEC;
SINCOFARMA;
SHRBS – MT;
SINDIEVENTOS;
SINCODIV/FENABRAVE;
ACCC;

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