Crônicas Policiais

Empresário é denunciado por surrar funcionário com fio e o chamar de “macaco”

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Empresário é denunciado por surrar funcionário com fio e o chamar de “macaco”
(Ilustrativa/ Ednilson Aguiar/ arquivo / O Livre)

Um jovem de 19 anos denunciou o patrão, um dono de parque de diversão de 24 anos, de mantê-lo em condições de escravo, com agressões, xingamentos, ameaças de morte e demonstrações de racismo.

O parque estava montado na “Exporar”, um evento de exposição na zona rural de Paranatinga (380 km de Cuiabá), entre os dias 04 e 07 de setembro.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima foi contratada para montar o parque, mas o empregador passou a agredi-lo, inclusive, nessa terça-feira (10), teria dado um soco no lado esquerdo do rosto do funcionário, causando-lhe escoriações.

Os policiais notaram que o braço esquerdo do jovem estava lesionado e o questionaram. Ele contou que as marcas eram de surras que levou do dono do parque com fio de luz, em dias anteriores.

Segundo relato da vítima, o dono do parque o agride e xinga diversas vezes, inclusive de forma preconceituosa, o chamando de “preto e macaco”, consta no boletim de ocorrência.

Teria ficado acordado entre os dois que seria pago R$ 1 mil pelo trabalho do rapaz por um mês. Porém, o empresário estava pagando somente R$ 100 por final de semana, totalizando R$ 400 no mês, dinheiro insuficiente para o sustento do rapaz.

O jovem contou, ainda, que o dono do parque mantém os funcionários em situações insalubres e o ameaçou quase o denunciasse, dizendo que se a polícia fosse procurada, ele seria assassinado. Ele disse ter começado a trabalhar para a empresa no início de maio.

Diante da denúncia, uma equipe da Polícia Militar foi até o parque de exposições e prendeu o dono do parque de diversões. Questionado, ele confirmou as agressões e justificou dizendo terem sido por conta de um desentendimento com a vítima referente a um serviço, mas negou tê-lo agredido com fio e tê-lo ameaçado.

A princípio, o caso foi registrado como ameaça, lesão corporal e ocorrência de natureza diversa e será investigado pela Polícia Judiciária Civil.

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