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Empresária do agronegócio será julgada nesta quarta em Cuiabá

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Empresária do agronegócio será julgada nesta quarta em Cuiabá

O julgamento do recurso que tenta evitar o júri popular da empresária, Mônica Marchett, está marcado para a próxima quinta-feira (16), às 14 horas, na Segunda Câmara Criminal do Tribunal do Júri do TJMT, em Cuiabá. Mônica é acusada de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

Segundo uma denúncia, os pistoleiros ex-policiais militares Célio Alves e Hércules Agostinho foram contratados pela empresária e seu pai, Sérgio João Marchett, para matar os irmãos Brandão e José Carlos Araújo, crimes ocorridos em 1999 e 2000, na cidade de Rondonópolis. Participam do julgamento os desembargadores, Alberto Ferreira de Souza, Pedro Sakamoto e Rondon Bassil Dower Filho.

Esse mesmo recurso já foi julgado pelo TJMT em outubro de 2013, e no ato foi decidido por unanimidade pela confirmação da sentença. Contudo, após um julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Reynaldo da Fonseca anulou o julgamento do TJMT com alegação de excesso de linguagem por parte do desembargador, Luiz Carlos da Costa.

Atualmente a acusada, Mônica Marchett vive em São Paulo (SP) e seu pai, Sérgio Marchett, que possui residência na Bolívia e na Colômbia, também se encontra na capital paulista. Sérgio conseguiu uma um recurso anulando a sua ida ao júri, mas o Ministério Público recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A execução dos irmãos Araújo aconteceu há quase 19 anos, Brandão Araújo Filho foi assassinado no dia 10 de agosto de 1999, no centro de Rondonópolis, pelo pistoleiro Hércules Araújo Agostinho (Cabo Hércules). Já o segundo crime foi registrado em 28 de dezembro de 2000, quando José Carlos Machado Araújo foi executado, no estacionamento da agência central do Banco Bradesco, também no centro de Rondonópolis.

Réu confesso no crime, Hércules apontou como co-executores o ex-soldado da PM/MT, Célio Alves, o ex-sargento da PM/MT, José Jesus de Freitas, o ex-capitão da PM/MT, Marcos Divino e a família Marchett como mandantes dos crimes. Segundo o Ministério Público, uma disputa por terras decorrente de uma venda mal sucedida entre os Marchett e os Araújo teria motivado as execuções.

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